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Trump anuncia novas tarifas sobre aço e alumínio e Brasil pode ter problemas

A decisão impõe uma taxa de 25% sobre os produtos, o que pode gerar impactos significativos para a economia brasileira

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesse domingo (9) que irá elevar as tarifas sobre importações de aço e alumínio para todos os países. A decisão, que será formalizada hoje, impõe uma taxa de 25% sobre os produtos, o que pode gerar impactos significativos para a economia brasileira.

O Brasil está entre os países mais afetados pela medida, ao lado de Coreia do Sul, México e Canadá. De acordo com estimativas, as novas tarifas podem comprometer cerca de US$ 6 bilhões em vendas do setor siderúrgico nacional. 

Impacto para o Brasil

Os Estados Unidos representam um mercado essencial para as exportações brasileiras de ferro, aço e alumínio. Em 2024, o Brasil exportou US$ 11,4 bilhões em ferro e aço, dos quais 48% (US$ 5,7 bilhões) tiveram como destino o mercado americano. No setor de alumínio, as exportações somaram US$ 1,6 bilhão, sendo 16,8% (US$ 267,1 milhões) enviadas aos EUA.

Produtos semi-acabados de ferro ou aço figuram entre os principais itens exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, movimentando US$ 3,5 bilhões em 2024.

Histórico 

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio, negociando posteriormente cotas para Brasil, Canadá e México. Ao final de sua gestão, novas barreiras foram implementadas para o aço brasileiro, em uma tentativa de fortalecer sua base eleitoral em estados estratégicos. Na época, o governo de Jair Bolsonaro aceitou a medida, sem contestá-la publicamente.

Agora, Trump planeja reforçar sua política comercial, adotando o princípio da reciprocidade. Em declaração a jornalistas a bordo do Air Force One, afirmou: “Se eles estão nos cobrando 130% e nós não estamos cobrando nada deles, isso não vai continuar assim”.

A previsão é de que novas diretrizes comerciais sejam divulgadas entre terça-feira e quarta-feira desta semana.

Resposta brasileira

Diante da iminente taxacão, o governo Lula começa a estudar contramedidas para proteger a economia nacional. Entre as possibilidades, está a elaboração de uma lista de produtos americanos que poderiam ser alvos de retaliação caso as exportações brasileiras sejam prejudicadas. Além disso, autoridades e o setor privado estão mapeando os possíveis impactos na cadeia de fornecimento e produção nacional.

A decisão de Trump reforça a importância do setor siderúrgico na relação comercial entre Brasil e Estados Unidos e pode desencadear novos desdobramentos nos próximos dias.

 

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