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Transição: nomes da comissão serão anunciados no dia 7 de novembro

O **vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin**, se encontrou no início da tarde desta quinta-feira (3) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, na primeira reunião para tratar da transição de governo.

>”Nós deveremos começar a partir de segunda-feira da próxima semana (a transição do governo). Então, todo o fluxo de informações também foi conversado. Nós vamos encaminhá-las todas para o ministro Ciro Nogueira, para Casa Civil, e a transição instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º (de janeiro)”, disse Alckmin.

De acordo com Geraldo Alckmin, **a partir de segunda-feira (7) começarão uma série de reuniões de trabalho**. De acordo com a legislação, **50 pessoas podem ser nomeadas** para atuar no período de transição, grupo que pode ter ainda servidores federais e voluntários. Os nomes, segundo o vice-presidente eleito, também devem começar a ser anunciados na segunda-feira.

“_A partir de segunda-feira (7), depois que a gente fizer reunião com presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição_”, informou.

**Partidos que apoiaram a candidatura de Lula indicarão nomes para compor a equipe de transição**. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e o PDT. No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No **segundo turno**, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha.

**Orçamento 2023**

Na manhã desta quinta-feira, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, integrantes da equipe de transição e parlamentares petistas estiveram reunidos com o **relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI)**.

Uma proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o **Auxílio Brasil de R$ 600**, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira (8), flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.

**[Transição quer PEC para viabilizar propostas de campanha de Lula](https://gpslifetime.com.br/materia/transicao-quer-pec-para-viabilizar-propostas-de-campanha-de-lula)**

O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo **governo de Jair Bolsonaro**. “_Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões_”, disse.

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