Já são alguns anos construindo a importância da ráfia na moda. Da secular confecção de sacolas utilitárias para carregar frutas ou vegetais em mercados de países com terras abundantes – como Brasil, Índia ou regiões africanas – a bolsinhas artesanais ou sandálias charmosas apresentadas em feiras regionais. Isso mudou. Expandida para luxuosos ambientes decorados, a fibra extraída de palmeiras tem ganhado sofisticação em mãos ricas de diretores criativos europeus.
Mais recentemente explorada pela Dior e a fixação de Maria Grazia Chiuri em trazer para a passarela as maravilhas de mundos distantes. Para o verão europeu que se aproxima, o novo modelo da Dior Book Tote traz a versão bucólica da ráfia. Em homenagem ao amor do costureiro fundador pela natureza e pela botânica, este acessório é adornado com uma profusão de flores delicadamente tecidas a mão com uma virtuosa técnica de crochê.
As artesãs montam peça a peça com muito esmero, em um método exclusivo desenvolvido pela maison para trabalhar esse material extremamente singular: confeccionam as alças e depois bordam os detalhes vegetalistas, espigas e outros enfeites. A bolsa é finalizada com a assinatura Christian Dior, enquanto o emblemático Dior Oblique embeleza o forro. Veja como o processo se realiza.