O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, declarou à CPI que o descumprimento do Plano de Ação Integrada (PAI) assinado por ele dias antes dos atentados do dia 8 de janeiro foi um fator decisivo para as invasões aos prédios públicos. Declaração foi feita durante a CPI da Câmara Legislativa do DF (CLDF) que investiga os atos antidemocráticos.
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Esta semana, Torres foi interrogado na CPMI do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional. Em março, ele já havia sido convidado pelos deputados distritais que integram CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF para depor, mas não compareceu.
O ex-secretário do DF é investigado pela Polícia Federal por suspeita de omissão e conivência com os ataques aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. À época, ele era o responsável pela segurança na capital federal, mas estava fora do país, de férias.
Anderson Torres, que havia deixado o Ministério da Justiça de Bolsonaro no fim do governo, viajou com a família para os Estados Unidos em 6 de janeiro, dias depois de assumir a Secretaria de Segurança Pública do DF.