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Tensão no Oriente Médio: Israel completa cerco à cidade de Gaza

Território de Gaza tem sido dominado pelos terroristas do Hamas desde 2007
Hospital bombardeado em Gaza, Foto: Reprodução/X
Hospital bombardeado em Gaza, Foto: Reprodução/X

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O porta-voz do Exército de Israel, general Daniel Hagari, anunciou, nesta quinta-feira (2), que o cerco à cidade de Gaza foi concluído. As forças israelenses realizaram incursões no território controlado pelo grupo extremista Hamas, contando com o auxílio de bombardeios contra edifícios na região.

“Os nossos soldados completaram o cerco à cidade de Gaza, o centro da organização terrorista Hamas”, disse.

O território de Gaza tem sido dominado pelo Hamas desde 2007, quando as forças do governo da Autoridade Palestina foram expulsas da região.

Daniel Hagari enfatizou que, no momento, a possibilidade de um cessar-fogo não está sendo considerada. Os ataques de Israel contra Gaza se intensificaram depois que membros do Hamas invadiram o território israelense e causaram centenas de vítimas em 7 de outubro.

Desde o início dos conflitos, o Ministério da Saúde de Gaza relatou que mais de 9 mil pessoas perderam a vida, incluindo 3.760 crianças. Esse trágico número é utilizado como referência pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), denunciou que os bombardeios israelenses atingiram escolas localizadas dentro do campo de refugiados de Jabalia. Segundo Lazzarini, esses ataques resultaram na morte de pelo menos 20 pessoas e deixaram outras cinco feridas.

Lazzarini também destacou que edifícios e instalações da UNRWA foram afetados, incluindo aqueles usados como abrigos para cerca de 700 mil pessoas, com 25 desses abrigos localizados no norte de Gaza, onde aproximadamente 112 mil pessoas buscam refúgio.

O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, informou que os Estados Unidos têm estado envolvidos em esforços para implementar pausas humanitárias no conflito, buscando oportunidades para prestar assistência e garantir a segurança das pessoas, incluindo refugiados.

Kirby expressou a preocupação dos EUA com a segurança dos civis afetados pelo conflito, enfatizando o desejo de minimizar o risco de mortes de civis e danos colaterais em cooperação com as autoridades israelenses.