Ao menos 800 milhões de habitantes em todo o mundo estão em situação de vulnerabilidade social, segundo dados do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH) – só no Brasil, estima-se que sejam em torno de 200 mil pessoas nessas condições, de acordo com dados de 2019 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A Espanha emplaca um gol e segue tendência mundial ao reutilizar um espaço outrora destinado ao encarceramento de indivíduos em prisões.
![Centro Social El Roser (Foto: Adrià Goula/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_85f65008ae.webp)
É que, a partir de agora, uma de suas prisões será um espaço comunitário e um abrigo destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Anos atrás, países como Suécia e Holanda fizeram um movimento parecido, fechando alguns de seus presídios em detrimento da redução da criminalidade, enfoque mais compreensivo em relação à temática de vício em drogas, baixa reincidência, e aplicação de mais penas alternativas e de acordo com a gravidade da situação acometida ao indivíduo.
Exemplos de alguns países que já reutilizaram seus presídios:
– Holanda
– Suécia
– Espanha
– Reino Unido
– França
![Centro Social El Roser (Foto: Adrià Goula/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_da0d909b7f.webp)
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O presídio espanhol em questão é chamado Centro Social El Roser, foi fundado em 1929, está localizado na cidade de Tarragona, tendo sido criado pelo escritório de arquitetura Josep Ferrando Architecture, e já funcionou até mesmo como escola. O centro conta com espaço para abrigar pessoas vulneráveis, refeitório e áreas de convivência.