A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) confirmou, nesta segunda-feira (20), que as tarifas de ônibus no DF permanecerão congeladas até o fim de 2026.
A decisão, previamente anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), busca beneficiar diretamente os cidadãos que dependem do transporte público no dia a dia.
De acordo com a pasta, os valores das passagens se mantêm inalterados nos seguintes patamares:
– R$ 2,70 para viagens curtas;
– R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas;
– R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô.
Custos
Para manter o congelamento das tarifas, o Governo do Distrito Federal (GDF) absorverá uma parte significativa dos custos operacionais do sistema de transporte público.
Atualmente, o GDF cobre cerca de 69% da chamada tarifa técnica – o custo real das passagens, que considera despesas com combustível, salários de rodoviários e índices inflacionários.
A Semob destacou que, sem essa complementação, o preço das passagens poderia chegar a R$ 13.
“Se o GDF não pagasse a diferença, o valor da tarifa técnica tornaria o transporte inacessível para muitos usuários”, explicou a pasta.
Entre 2020 e 2024, o GDF desembolsou aproximadamente R$ 5,9 bilhões para subsidiar o Sistema de Transporte Público Coletivo. As cinco concessionárias que operam o serviço – Piracicabana, Pioneira, Urbi, Marechal e São José – receberam os repasses necessários para garantir a continuidade e qualidade do serviço sem reajuste nas tarifas.