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Tarifaço de Trump entra em vigor hoje e sacode o comércio mundial

A medida, classificada pela Casa Branca como um "marco histórico", gera apreensão entre líderes mundiais e setores econômicos

A nova política tarifária dos Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump logo após sua posse, entra em vigor nesta quarta-feira (2). A medida, classificada pela Casa Branca como um “marco histórico”, gera apreensão entre líderes mundiais e setores econômicos, que ainda aguardam detalhes sobre a execução das cobranças.

Justificativa e impactos esperados

Trump argumenta que os Estados Unidos são prejudicados pelas atuais relações comerciais e defende a necessidade de fortalecer a indústria nacional. Seu governo considera que países que impõem tarifas elevadas sobre produtos americanos praticam um comércio desleal. Com isso, a nova política busca reduzir a dependência de importações e incentivar a produção interna.

Setores afetados e principais alvos

A primeira etapa do “tarifaço” inclui sobretaxas de 25% sobre importação de aço e alumínio. O Brasil está entre os países impactados, pois exporta grande parte desses produtos para o mercado americano. Além disso, o etanol brasileiro pode ser alvo de novas taxas, já que Washington considera desigual a cobrança de 18% sobre o produto americano enquanto os EUA impõem apenas 2,5% ao etanol importado.

Outros setores possivelmente afetados incluem bebidas alcoólicas, plásticos, petróleo e produtos agrícolas. As tarifas sobre veículos estrangeiros, inicialmente previstas para hoje, entrarão em vigor apenas na quinta-feira (4), com um percentual de 25%.

Reação global e alternativas

Diante das novas tarifas, o governo brasileiro avalia um aumento de até 35% nas taxas de importação de alguns produtos, dentro dos limites permitidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Outros países afetados, como Canadá, México e China, também estudam medidas para mitigar os impactos das novas cobranças.

A estratégia americana deve focar na tributação de produtos, em vez de aplicar tarifas de forma generalizada a países específicos. Apesar disso, os principais alvos da medida são China, México e Canadá, que já enfrentam sobretaxas sobre energia e diversos bens exportados para os EUA.

Incerteza e possíveis revisões

Embora as tarifas entrem em vigor imediatamente após o pronunciamento de Trump, previsto para ocorrer nos jardins da Casa Branca, a decisão pode não ser definitiva. O presidente tem mudado sua postura sobre o tema em diferentes ocasiões e já indicou a possibilidade de negociar condições diferenciadas com alguns parceiros comerciais.

Os próximos dias serão decisivos para entender os impactos concretos dessa nova política e como os países afetados reagirão às medidas protecionistas dos Estados Unidos.

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