A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (17) que a proibição do TikTok poderá entrar em vigor já neste domingo (19), após ter rejeitado um recurso apresentado pelos donos do aplicativo chinês.
A decisão, que não contou com dissidências, foi emitida sem assinatura e considerou as alegações do governo de que o app representa uma “grave” ameaça à segurança nacional devido aos seus vínculos com a China.
Com 170 milhões de usuários no país, ainda não está claro o impacto imediato dessa decisão.
O presidente eleito, Donald Trump, afirmou que analisará a situação antes de tomar uma decisão final sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos.
Em uma publicação na rede Truth Social, Trump mencionou que a decisão da Corte era esperada e que buscará uma solução em breve.
Paralelamente, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, expressou gratidão a Trump por buscar alternativas para a permanência do aplicativo no país.
Entre as opções, está a possível venda das operações americanas a uma empresa local, conforme exige a lei aprovada durante o governo Biden.
Empresas como o grupo de defesa da internet Project Liberty, liderado por Frank McCourt, já demonstraram interesse em adquirir os ativos do TikTok nos EUA.
Com a possível proibição, usuários estão migrando para outras plataformas. Apps como RedNote, Lemon8, Clapper e Fanbase têm registrado aumento expressivo no número de downloads.