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Sudoeste e Asa Norte lideram ranking de metro quadrado mais caro do DF, aponta pesquisa

Bairro tem média de R$ 12,1 mil por metro quadrado, impulsionado por novos empreendimentos

O Sudoeste segue como a região com o metro quadrado mais caro do Distrito Federal, com um valor médio de R$ 12.181, conforme levantamento do Índice FipeZAP divulgado recentemente.

A média supera significativamente o valor registrado na capital, que é de R$ 9.325/m², o que consolida a região como uma das mais valorizadas do mercado imobiliário brasiliense, impulsionada também pela construção da nova quadra 500.

O estudo, baseado em análises de preços de imóveis anunciados em plataformas digitais, também apontou um crescimento de 3,71% nos preços em 2024, colocando Brasília entre as sete capitais mais caras do país dentro do mercado imobiliário.

O especialista em mercado imobiliário Daniel Claudino explica que a valorização do Sudoeste está diretamente relacionada ao seu status e à localização estratégica.

No Brasil, a gente procura imóvel olhando para o vizinho. No DF, moramos por status, e isso reflete nos preços. A quadra 500 do Sudoeste, por exemplo, está muito valorizada pelo perfil dos imóveis e pela proximidade com o Eixo Monumental“, destaca.

De acordo com a pesquisa, o Sudoeste lidera o ranking de metros quadrados mais caros da capital, seguido pela Asa Norte, onde o preço médio é de R$ 10.715/m², e pela Asa Sul, com R$ 9.568/m².

Apesar de a Asa Sul historicamente apresentar preços elevados, a Asa Norte tem se destacado nos últimos anos.

As quadras 400 da Asa Sul, que eram destinadas a funcionários, perderam valor ao longo do tempo, enquanto as quadras da Asa Norte se valorizaram, invertendo a tendência“, explica Claudino.

Queda

Entre as regiões que registraram maior aumento no valor do metro quadrado em 2024, Taguatinga Norte se destaca com um crescimento de 8,4%, seguida pelo Gama (6,9%) e pelo Guará (5,2%). Em contrapartida, algumas áreas apresentaram queda nos preços, como Ceilândia Sul (-7,1%), Taguatinga Sul (-4,9%) e Sobradinho (-4,3%).

Claudino explica que essas variações refletem características específicas de cada região. “No Guará, por exemplo, o Polo de Modas acaba reduzindo o preço médio, enquanto no Sudoeste a quadra 500 puxa a valorização para cima. Em um mesmo bairro, podemos encontrar realidades muito diferentes“, analisa.

É bom lembrar que os dados do Índice FipeZAP são baseados nos valores dos anúncios de imóveis, o que pode não refletir exatamente os preços finais de negociação.

O preço médio pode esconder informações mais precisas, mas ele reflete tendências importantes do mercado“, afirma Claudino.

Ele também ressalta que, apesar do Sudoeste liderar o ranking de preços, há diferenças internas dentro do bairro que influenciam os valores.

 

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