A agora ex-subsecretária de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, da Secretaria da Mulher, **Milena Câmara**, foi exonerada, nesta terça-feira (14), após pouco mais de **10 dias no cargo**.
O caso ocorre após o aumento considerável dos casos de feminicídio no Distrito Federal, mas a coluna apurou que a então nomeada apresentou informação falsa na hora de tomar posse no Governo do Distrito Federal (GDF). O caso foi parar no Ministério Público (MPDF).
A coluna teve acesso , com exclusividade, à reprodução da declaração assinada por Milena (_veja abaixo_).
Embora tenha informado não responder nenhum tipo de ação judicial em declaração de fé pública, a ex-subsecretária é ré em processo de improbidade administrativa por ter custeado salário de um funcionário da rádio da família com dinheiro da Câmara dos Deputados.
Milena é filha do deputado federal **Silas Câmara** (Republicanos-AM) e de **Antônia Lúcia** (Republicanos-AC), recém-eleita congressista.
Na prática, responder a processos não é impeditivo para a possibilidade de se ocupar um cargo público, embora moralmente seja questionável. Omitir a informação, contudo, numa declaração de fé pública, pode configurar falsidade ideológica.
**Veja o documento:**
![Reprodução](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/milena_d0469fd71e.jpeg)
**O outro lado**
Procurada, a Secretaria da Mulher resumiu, por nota, “_que a equipe de servidores está sendo montada e, que neste processo de transição, ocorrem adaptações e mudanças na montagem da formação do grupo que irá integrar a estrutura organizacional da SMDF_”.
A coluna tenta contato com Milena Câmara e o texto será atualizado se houver manifestação da ex-subsecretária.