Nesta segunda-feira (9), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltou a adiar o julgamento do recurso apresentado pela defesa de Adriana Villela contra sua condenação a 61 anos de prisão pelo assassinato dos pais e da funcionária da família, conhecido como o Crime da 113 Sul. A análise do caso estava prevista para acontecer nesta semana, mas foi remarcada para agosto.
O julgamento teve início em março de 2025, quando também começou a ser analisado o pedido de cumprimento imediato da sentença. No entanto, o andamento foi interrompido após o pedido de vista feito pelo ministro Sebastião Reis Junior, presidente da Sexta Turma.
Entenda
O crime ocorreu em 2009 e chocou Brasília pela brutalidade e pelas circunstâncias envolvendo uma família de classe alta. José Guilherme Villela, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, sua esposa Maria Carvalho Villela e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, foram assassinados a facadas dentro do apartamento funcional onde moravam.
O triplo homicídio foi descoberto dias depois, com os corpos já em estado de decomposição. Adriana Villela, filha do casal, foi acusada de ser a mandante do crime, motivada por questões patrimoniais. Após uma longa investigação e disputas judiciais, ela foi condenada pelo Tribunal do Júri, mas segue recorrendo da sentença.