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SP-Arte celebra a diversidade da cultura nacional

A feira oferece conversas com artistas, visitas guiadas e audioguias temáticos produzidos por curadores convidados, que estarão disponíveis no Spotify

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Basta caminhar alguns metros na Vila Leopoldina, em São Paulo, para ser transportado para diferentes partes do Brasil. Apenas alguns passos separam a Bahia do Rio de Janeiro, ou o Rio Grande do Sul do Pará. Desta quarta-feira, 30, até domingo, 3, o espaço Arca recebe a segunda edição da SP-Arte Rotas Brasileiras.

 

O evento tem como objetivo nesta edição celebrar a riqueza e a diversidade da arte nacional, além de englobar costumes e culturas que adquirem novos significados. Ao todo, estão expostos mais de 70 projetos vindos de todas as regiões do País

 

A SP-Arte Rotas Brasileiras busca estreitar laços entre agentes das cinco regiões do País, valorizando a diversidade e a pluralidade da produção artística de todo o território nacional. Além de galerias de 11 Estados brasileiros, a SP-Arte Rotas Brasileiras contará com projetos especiais. É o caso do Sertão Negro, espaço de residência e vivência artística em Goiânia fundado pelo artista Dalton Paula.

 

A feira oferece conversas com artistas, visitas guiadas e audioguias temáticos produzidos por curadores convidados, que estarão disponíveis no Spotify. Neste ano, os roteiros serão narrados por Ariana Nuala, Henrique Menezes e Ludimilla Fonseca, que também promoverão as visitas guiadas. Os ingressos custam R$ 70 (inteira) e podem ser comprados no sp-arte.com. O Arca fica na Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina.

 

Dez destaques da SP-Arte para ficar de olho

 

A SP-Arte Rotas Brasileiras, que começa nesta quarta-feira, 30, reunirá tanto galerias já estabelecidas (como Almeida & Dale, Fortes D’Aloia & Gabriel, Gomide&Co, Millan e Vermelho) como jovens galerias, caso de HOA, Central, VERVE e Sé. Como a ideia é mostrar uma arte nacional, serão apresentados também galeristas fora do eixo Rio-São Paulo, como Cerrado (Goiânia), Lima (São Luís do Maranhão), Marco Zero (Recife), Mitre (Belo Horizonte) e Paulo Darzé (Salvador).

 

As obras escolhidas passam por nomes renomados como Lina Bo Bardi, Iole de Freitas, Sonia Gomes, entre outros.

 

A seguir, selecionamos dez destaques da feira.

 

Brasil das artes

 

Acre

 

A presença da Gomide&Co foca na produção de Lina Bo Bardi, combinada com obras de nomes como Volpi, Chico da Silva, Francisco Brennand.

 

Bahia

 

A galeria Paulo Darzé propõe um diálogo entre dois baianos contemporâneos: Ayrson Heráclito e Nadia Taquary , centrados no protagonismo preto.

 

São Paulo

 

A Fortes D’Aloia & Gabriel traz obras de Erika Verzutti feitas em cerâmica. Superfícies ásperas e riscadas da artista passam a formas esmaltadas, com acabamento brilhante e reflexivo.

 

Ceará

 

O projeto da galeria Leonardo Leal contempla um grupo heterogêneo de artistas – como Artur Bombato, Arrudas e Beatrice Arraes.

 

Rio de Janeiro

 

A Almeida & Dale traz obras de Heitor dos Prazeres, entre pinturas a óleo sobre tela, madeira e cartão. As telas destacam seu estilo vibrante, abordando a cultura afro e a vida carioca.

 

Pernambuco

 

Destaque para a galeria Marco Zero com o Movimento Armorial, criado em 1970 e idealizado por Ariano Suassuna. Com uma arte brasileira ligada às raízes da nossa cultura popular, mas erudita, e, por isso, universal.

 

Distrito Federal

 

Liberdade é a palavra central da proposta da galeria Karla Osorio, guiada pela poesia de Manoel de Barros.

 

Pará

 

Destaque para o projeto Arte Pará, uma proposta curatorial para promover artistas iniciantes da Região Norte.

 

Goiás

 

No projeto Sertão Negro, a terra é uma matriz que fecunda e sustenta toda sociedade.

 

Rio Grande do Sul

 

A galeria Superfície traz obras de artistas como José Leonilson e León Ferrari

 

*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.