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Sobre 8 de janeiro, general nega ter barrado entrada da PM no acampamento bolsonarista

Júlio Cesar de Arruda prestou depoimento ao STF na manhã desta quinta-feira (22)

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (22), o general Júlio Cesar de Arruda, ex-comandante do Exército, negou ter impedido a entrada da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no acampamento bolsonarista instalado em frente ao Quartel-General do Exército no dia 8 de janeiro de 2023, após os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília.

Convocado como testemunha de defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e um dos delatores da tentativa de golpe de Estado, Arruda afirmou que sua intenção era “acalmar os ânimos” e que a prisão dos manifestantes deveria ser realizada de forma “coordenada”, e não imediata, como determinado pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Lá pela noite, quando parte dos manifestantes estava voltando para a área da Praça dos Cristais [em frente ao QG], o general Dutra [Gustavo Henrique Dutra de Menezes, então comandante-militar do Planalto] me ligou e falou ‘general, a polícia tá vindo aqui atrás e tenho a informação de que eles vão prender todo mundo’. Então eu falei ’não, isso tem que ser coordenado’”, relatou Arruda.

Segundo o general, o receio era de confronto e violência, e por isso ele articulou uma ação conjunta com os ministros José Múcio (Defesa), Flávio Dino (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e o interventor Ricardo Capelli. As prisões ocorreram no dia seguinte, com mais de 1.400 pessoas detidas.

Arruda negou lembrar se disse a frase atribuída a ele por um comandante da PMDF, “minha tropa é maior que a sua”, mas reconheceu que o ambiente era tenso e que sua prioridade era evitar escalada de conflito. O episódio contribuiu para sua demissão pelo presidente Lula 23 dias após assumir o cargo.

Outras testemunhas militares ouvidas na audiência, todas convocadas pela defesa de Cid, relataram que o tenente-coronel era um profissional discreto e sem inclinação política aparente, buscando reforçar a tese de que ele não teve envolvimento direto na trama golpista.

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