Fernanda Moura Na costa leste africana, a cerca de 1600km de países como Somália, Quênia e Tanzânia, Seychelles espalhou sua reputação de exotismo e elitismo. Em 2025, o destino também se relaciona ao esporte, já que receberá, entre 1 e 11 de maio, a Copa de Futebol de Areia.
Pela primeira vez, o continente africano receberá o campeonato. Serão 16 seleções e até o momento estão classificados Seychelles, Portugal, Espanha, Itália, Taiti, Bielorrússia, Senegal e Mauritânia. Os oito times restantes serão anunciados até o fim de março, podendo o Brasil ser um deles.
Os apaixonados pela modalidade podem usar a Copa como desculpa e desbravar as 115 ilhas que compõem Seychelles, algumas delas que nunca receberam ocupação humana, e locais considerados Patrimônios Mundiais da UNESCO.
Victoria, a capital do país, fica na ilha principal de Mahé, a mais populosa de todo arquipélago e onde a cultura local se mescla à paisagem. São mais de sessenta praias só em Mahé.
Na capital, as paradas obrigatórias são o templo hindu Arul Mihu Navasakthi Vinayagar, o mercado Sir Selwyn Selwyn-Clarke, a icônica réplica do relógio Big Ben em miniatura, o Museu Nacional e o Jardim Botânico.
Foto: Cortesia/The Ocean Project Seychelles
No Parque Nacional Morne Seychellois está o ponto mais alto da ilha, no topo Morne Blanc. Um mergulho de cilindro ou passeio de snorkel no Parque Nacional Marinho de St. Anne, a 10 minutos de barco de Victoria, também são experiências recomendadas para os turistas.
Quanto aos patrimônios mundiais, Atol de Aldabra é uma das regiões submarinas mais preservadas do arquipélago. Além de abrigar espécies ameaçadas, como o tubarão-de-pontas-pretas-do-recife e a raia-manta-de-recife, é o refúgio de uma das maiores populações de tartarugas verdes do Oceano Índico.
Aldabra (Foto: Cortesia)
Já a Reserva Natural do Vallée de Mai, localizada na ilha de Praslin, é o local original do coco-der-mer, a maior semente do mundo. Lá, os visitantes podem fazer trilhas, conhecer uma fazenda de ostras e pérolas negras e visitar o aquário local.
A quarta maior ilha de Seychelles e a terceira mais populosa, com 2,5 mil moradores. Ela pode ser visitada saindo de Praslin, já que fica a apenas 15 minutos de distância de catamarã. Entre as praias deslumbrantes do local está Anse Source d’Argent, uma das mais fotografadas do mundo.
Praslin (Foto: Unsplash)
Em 1990, quando o governo passou a aceitar investimento estrangeiro, Seychelles começou a receber marcas internacionais de hotéis. Six Senses Zil Pasyon, erguido em Felicité, uma das melhores ilhas privadas do Oceano Índico, é gerido pelo grupo de especialistas em spa. As vilas se assemelham a modernas casas na árvore.
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North Island está entre as hospedagens mais famosas do destino. Cerca de vinte anos após a inauguração, em 2003, passou por reformas que introduziram elementos superinteligentes. Em 2011, foi o destino de lua de mel do príncipe William e de Kate Middleton.
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Ao programar a viagem, é importante levar em consideração a melhor época do ano para visitar o país. Apesar de manter temperaturas agradáveis durante o ano todo, recomenda-se evitar Seychelles durante os meses de novembro, dezembro e janeiro por causa das chuvas.
Cidadãos brasileiros não precisam de visto para entrar nas Ilhas Seychelles por até 90 dias, no entanto, é necessário ter uma Autorização Eletrônica de Viagem (eTA), emitida pelo Governo das Seychelles por meio do Sistema Eletrônico de Fronteiras de Seychelles.
