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“Seremos a capital mais segura e queremos ser exemplo para o Brasil”, declara Sandro Avelar ao GPS|Brasília

Secretário de Segurança destacou redução na criminalidade, cuidados com a saúde mental de policiais e planos para 2026

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, garantiu que Brasília alcançará o topo do ranking das capitais mais seguras do Brasil caso o cenário atual o qual indica queda na criminalidade nos últimos anos se consolide.

Durante entrevista exclusiva ao GPS|Brasília, o titular da pasta afirmou que, atualmente, Florianópolis (SC) ocupa atualmente a liderança entre as capitais, mas que a queda nas ocorrências registradas, especialmente sobre os crimes mais violentos, possibilitará que Brasília assuma o posto em breve.

“A gente tem conseguido realmente reduzir os números da criminalidade, essa criminalidade violenta, os homicídios, os roubos, a gente tem conseguido reduzir significativamente, mas o que mais me deixa feliz é ver a consistência, ou seja, a gente está conseguindo reduzir ano após ano. Então, 2023, nós tivemos um recorde de toda a série histórica dos últimos 48 anos, e em 2024 quebramos o recorde que havia sido quebrado no ano anterior. Então, isso mostra que nós estamos no caminho correto”, afirmou Avelar.

Apesar dos resultados positivos, o secretário enfatizou que a percepção de segurança pela população ainda é um desafio.

“O Distrito Federal, até recentemente, éramos a 19ª capital mais segura do país. Hoje, já somos a segunda, e trabalhando muito fortemente e rapidamente para sermos a primeira, muito em breve. Queremos ser exemplo para o resto do país, e seremos”, destacou.

Avelar também comentou sobre o desafio de gerir a segurança pública após os eventos de 8 de janeiro. “Eu usei do fato de que tenho uma boa relação com o governo federal e já tinha uma boa relação também com o governador Ibaneis, com a vice-governadora Celina Leão, para procurar usar da minha experiência de gestor, fazer um trabalho técnico, e os resultados, graças a Deus, começaram a aparecer rápido”, explicou.

Avelar também assegurou que a segurança no DF está sendo fortalecida para evitar novos episódios de ocupação de depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

“Não haverá um novo 8 de janeiro no Distrito Federal. Estamos trabalhando de forma a evitar que haja atos de extremismo violento, fortalecendo o Sexto Batalhão da Polícia Militar e criando na polícia civil a divisão de combate e prevenção ao extremismo violento”, garantiu.

Assista ao vídeo:

Saúde mental e violência no centro 

Quanto à saúde mental nas corporações, o secretário afirmou que há programas em andamento para oferecer suporte aos profissionais da segurança pública.

“Temos programas de atendimento, inclusive com a contratação de mais médicos, sobretudo psiquiatras, para ajudar a identificar situações de risco de antemão. É preciso acabar com o preconceito de que o profissional abalado psicologicamente deve se sentir exposto. Ele deve se sentir protegido e acolhido”, ressaltou

Sandro Avelar abordou ainda os desafios da segurança pública, especialmente no contexto de vulnerabilidade social e aumento da presença de pessoas em situação de rua, especialmente na Asa Norte e Asa Sul. Durante a conversa, Avelar destacou que a criminalidade nas noites é uma preocupação constante e está sendo tratada com medidas específicas.

“Essa questão do segurança nas Asas Norte e Sul envolve todo um processo, que é de uma questão que é social”, afirmou o secretário. Segundo ele, a situação demanda um esforço conjunto de diferentes áreas do governo, além da atuação policial que, segundo ele, já tem atuado para coibir furtos e roubos.

Uma das estratégias destacadas por Avelar é a implementação de câmeras de segurança com tecnologia de reconhecimento facial em todas as regiões administrativas do Distrito Federal.

“Até o final desse ano a gente vai ter câmeras em todas as seções administrativas no Distrito Federal, câmeras com capacidade, inclusive, de fazer reconhecimento facial. Isso vai facilitar o nosso trabalho tanto preventivo para evitar o crime, mas também repressivo na medida que a gente vai poder identificar os autores de crime e rapidamente fazer as suas prisões”, disse.

 

 

 

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