Fernanda Moura Não se apegam aos donos, as raças da cor preta dão azar, sempre caem em pé, precisam consumir leite… Há décadas, diversos mitos com relação aos gatos surgem e, entra ano e sai ano, a afirmação de que eles têm sete vidas não sai de moda.
Pensando na questão da longevidade desses animais, uma pesquisa realizada pelo Royal Veterinary College do Reino Unido, em parceria com a Universidade Nacional Chung Hsing, de Taiwan, avaliou registros de 7.396 gatos que morreram entre janeiro de 2019 e março de 2021, para saber qual raça realmente vive por mais tempo.
Entre os dados retirados do estudo está o fato de que as fêmeas costumam viver, em média, 1,33 ano a mais do que os machos. Ainda, os castrados também apresentaram maior longevidade.
De acordo com a pesquisa, cada cem gramas acima ou abaixo do peso médio da raça e do gênero está associado a uma variação de 0,02 ano no tempo médio de vida do bichano.
Para a surpresa de muitos, o local onde cada gato vive também tem influência na longevidade. Países como Reino Unido, Estados Unidos e Japão apresentam melhor acesso a cuidados veterinários, alimentação de qualidade e ambientes domésticos mais seguros.
Saiba quanto tempo, em média, vive cada raça, de acordo com a pesquisa:
- Burmês: 14,4 anos;
- Birmanês: 14,4 anos;
- Vira-lata (SRD): 11,9 anos;
- Siamês: 11,7 anos;
- Persa: 10,9 anos;
- Ragdoll: 10,3 anos;
- Norueguês da Floresta: 10,0 anos;
- Maine Coon: 9,7 anos;
- Azul Russo: 9,7 anos;
- Britânico de Pelo Curto: 9,6 anos;
- Bengal: 8,5 anos;
- Sphynx (ou Gato Egípcio): 6,7 anos.
