O senado argentino rejeitou, em uma sessão tensa, o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) assinado por Javier Milei, que se assemelha à Medida Provisória no Brasil. A medida busca desregulamentar mais de 300 leis da economia e do Estado argentino, porém, para seguir em vigor, é necessária a aprovação das duas casas legislativas.
O “decretaço” volta agora para votação na Câmara, onde há novo risco de derrota.
Esse é mais um revés para Milei, que recolheu no mês passado a chamada Lei Ônibus, depois de ter o pacote de medidas desidratado em meio às negociações e perder cerca de metade dos artigos. Além disso, o DNU enfrenta trechos judicializados e pode ser analisado pela Suprema Corte em breve.
A sessão especial foi convocada pela vice de Milei, Victoria Villarruel, sem o seu aval, o que gerou uma tensão na Casa Rosada. O presidente cancelou uma reunião de gabinete que comandaria neste dia. Apesar do comunicado oficial negar uma briga entre presidente e vice, especula-se sobre desentendimentos desde a formação do governo.
Com o início da sessão parlamentar, a oposição kirchnerista pressionou pela votação do DNU antes do recesso de páscoa, resultando na rejeição no Senado. Caso o decreto não seja aprovado pelas duas casas, o plano econômico de Milei entra em um limbo, gerando incertezas sobre o futuro da economia argentina.
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