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Seleção masculina de vôlei se garante na fase final da Liga das Nações fora de quadra

A seleção masculina de vôlei não precisou entrar em quadra para se garantir na fase final da Liga das Nações. Apesar das derrotas para os Estados Unidos e para o Canadá, a equipe de Bernardinho conseguiu avançar graças ao triunfo da Polônia sobre a Sérvia por 3 sets a 2, neste sábado (22), em Manila, nas Filipinas

O Brasil começou o dia na sétima posição da Liga das Nações e poderia ser ultrapassado por Cuba e Sérvia. No entanto, com a vitória da Polônia, os sérvios podem, agora, no máximo, alcançar a oitava colocação, hoje ocupada pela Argentina. Com isso, a seleção brasileira acabou se garantindo na fase final.

A equipe de Bernardinho ainda pode melhorar a sua classificação no torneio, já que entrará em quadra neste domingo (23), às 4h, pelo horário de Brasília, para encarar a França, que ocupa o sexto lugar. Na pior das hipóteses, o Brasil ficará na oitava posição, pois Cuba ainda pode ultrapassá-lo na tabela. Os cubanos enfrentam a Polônia, que ainda mira a primeira posição, que pertence à Eslovênia. Mas, para isso acontecer, a seleção brasileira precisará perder por 3 sets a 0 ou 3 a 1, e Cuba terá que vencer também por 3 a 0 ou 3 a 1. Mesmo que vença por 3 a 2, o resultado não seria suficiente para ultrapassar os comandados de Bernardinho.

Feminino perde na semifinal
Após uma campanha perfeita, com 13 vitórias em 13 jogos na Liga das Nações, a seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada pelo Japão por 3 a 2 (26/24, 20/25, 25/21, 22/25 e 15/13) neste sábado pela semifinal da competição. Será a primeira final do Japão, rival do Brasil na fase de grupos da Olimpíada de Paris-2024, na competição. As japonesas enfrentam Itália, que venceu a Polônia na outra semifinal. O Brasil disputa o terceiro lugar na Liga das Nações contra a Polônia neste domingo.

Como esperado, o Japão começou bem sólido na defesa e logo abriu uma vantagem de 7 pontos. A seleção brasileira reagiu quando o placar marcava 15 a 8. Com Macris no saque, foram 6 pontos na sequência até o Japão voltar a marcar e fazer 16 a 14. O Brasil seguiu na recuperação até ter pela primeira vez no partida vantagem no placar: 18 a 17. O momento parecia muito propício ao Brasil, que chegou desperdiçou três sets points. O Japão manteve a calma, conseguiu se manter vivo e fechou o set na primeira oportunidade que teve: 26/24.

A equipe asiática também começou a segunda parcial com vantagem no placar.  O Brasil passou a liderar o placar no 12 a 11. Diferentemente do primeiro set, quando vacilou na hora de fechar a parcial, o Brasil mostrou concentração e tranquilidade e fez 25 a 20 e empatou a semifinal em 1 set a 1.

O Japão aproveitou um momento de desconcentração da seleção brasileira e abriu uma vantagem confortável no final do terceiro set: 22 a 17. O Brasil conseguiu reagir e diminuiu a vantagem para 22 a 21. As asiáticas retomaram o comando do jogo e fecharam em 25/21.

Precisando vencer para se manter vivo na partida, o Brasil começou muito bem o quarto set e abriu 6 a 0. O Japão chegou a empatar o set em 10 a 10 e 21 a 21, mas em nenhum momento esteve à frente no placar. Júlia Bergmann saiu no meio do set e recebeu tratamento na panturrilha esquerda, e Ana Cristina entrou em seu lugar. A seleção forçou o tie-break ao marcar 25/22.

No set decisivo, o Japão aproveitou erros do Brasil e logo abriu 4 a 0. A seleção brasileira viu as rivais abrirem 7 a 2, mas conseguiu equilibrar o jogo e ficou um ponto atrás das japonesas até empatar em 9 a 9. A partir deste momento, os times foram se alternando no placar até o Japão aproveitar um erro de recepção e marcar 13 a 11. O Japão fechou o jogo com um bloqueio para fora do Brasil.

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