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Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, fala em progressos em acordos com a China

Negociações ocorreram na Suíça. Pequim não emitiu comentários positivos a respeito das reuniões

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que o encontro com autoridades chinesas neste fim de semana na Suíça levou a “progressos substanciais” nas negociações comerciais. No giro pelo país, ele também manteve encontros com autoridades que administram a Confederação Suíça.

Em declaração à imprensa, ele disse que as conversas foram produtivas e que falou com o presidente norte-americano, Donald Trump, que está “completamente informado”. Mais detalhes serão divulgados nesta segunda-feira (12), de acordo com o secretário.

O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, que participou das negociações com Bessent, destacou à imprensa que os dois dias foram construtivos. “É importante entender quão rapidamente conseguimos chegar a um acordo, o que mostrou que talvez as diferenças não fossem tão grandes quanto pensávamos”, disse.

Lembrem do porque estamos aqui em primeiro lugar, que é o enorme déficit comercial dos EUA de US$ 1,2 trilhão, que levou o presidente a declarar uma emergência nacional. Estamos confiantes de que o acordo que firmamos com nossos parceiros chineses nos ajudará a trabalhar para resolver essa emergência”, finalizou Greer.

A Casa Branca emitiu uma declaração após o briefing da dupla, intitulada “EUA Anunciam Acordo Comercial com a China em Genebra”. O documento incluiu os comentários de Greer e Bessent na Suíça, mas nada mais. Não houve comentário imediato de Pequim sobre as conversas do fim de semana. No sábado (10), a agência de notícias estatal Xinhua descreveu as reuniões como “um passo importante” para abordar disputas comerciais bilaterais.

As conversas duraram pelo menos oito horas no sábado e várias horas no domingo, preparando o terreno para um possível degelo nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Desde o início de seu segundo mandato, Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses, enquanto Pequim retaliou com tarifas de 125% sobre produtos americanos. Isso levou o comércio bilateral a quase secar, aumentando a pressão inflacionária nos EUA e ameaçando mergulhar a China em uma profunda recessão.

Donald Trump postou nas redes sociais após a conclusão do primeiro dia de conversas, dizendo que um grande progresso foi feito. “Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça. Muitas coisas discutidas, muito acordado. Um reinício total negociado de maneira amigável, mas construtiva”, escreveu, sem oferecer detalhes. “Queremos ver, pelo bem tanto da China quanto dos EUA, uma abertura da China para os negócios americanos.”

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