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Saúde do DF recebe novos autotestes de HIV com design mais discreto

Primeira remessa com 5,4 mil unidades busca incentivar diagnóstico precoce e facilitar acesso ao exame

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou a distribuição de uma nova remessa de autotestes de HIV, com 5,4 mil unidades recebidas. Destas, 5 mil já seguem o novo padrão de embalagem atualizado pelo Ministério da Saúde. O objetivo é tornar o exame mais acessível, reduzir possíveis desconfortos dos usuários e incentivar o diagnóstico precoce.

As unidades de saúde do DF receberão os insumos conforme a demanda, em alinhamento com a logística regional de distribuição. Segundo Sérgio Dávila, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, a novidade é um avanço significativo. “Antes, as caixas eram grandes e pouco discretas, o que gerava desconforto para algumas pessoas ao retirá-las nas unidades básicas de saúde. A proposta é popularizar o autoteste e torná-lo mais acessível, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de acesso ao SUS ou não se sentem à vontade em buscar atendimento presencial”, explicou.

A nova embalagem é mais compacta e discreta, seguindo orientações do Ministério da Saúde para reduzir a exposição dos usuários. Além disso, conta com uma tarja vermelha indicando a proibição de venda do produto e um número de suporte técnico disponível 24 horas por dia.

De acordo com o Ministério da Saúde, as mudanças foram feitas com base em sugestões dos próprios usuários, com o intuito de ampliar a aceitabilidade do autoteste. A expectativa é que essas melhorias aumentem a adesão ao exame, facilitando o diagnóstico precoce do HIV, uma das estratégias centrais na prevenção e controle da doença.

O autoteste de HIV, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2021, utiliza uma amostra de fluido oral para fornecer o resultado em até 20 minutos. No entanto, o exame é considerado de triagem, o que significa que um resultado positivo precisa ser confirmado em uma unidade básica de saúde por meio de exames complementares.

“O diagnóstico de HIV não é feito a partir de um único teste”, ressaltou Sérgio Dávila. “Em caso de resultado positivo, a orientação é o paciente procurar uma unidade básica de saúde para fazer exames confirmatórios. É uma alternativa que se soma às demais medidas de prevenção e diagnóstico já oferecidas no SUS, permitindo uma ampliação no alcance e na agilidade do diagnóstico precoce.”

Além dos autotestes, as unidades básicas de saúde do DF oferecem preservativos, profilaxia pré e pós-exposição (PrEP e PEP) e tratamento antirretroviral (Tarv) para pessoas vivendo com HIV. Em 2024, aproximadamente 20 mil autotestes foram distribuídos na região, refletindo o compromisso da SES-DF em ampliar o acesso às ferramentas de prevenção e diagnóstico.

 

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