O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou, nesta sexta-feira (14), 789 novas ambulâncias ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (Samu), com um investimento total de R$ 243,5 milhões. Os novos veículos irão reforçar a assistência em saúde em 559 municípios de 21 estados, ampliando o alcance do serviço gratuito de urgência e emergência.
O governo federal tem como objetivo renovar toda a frota do Samu e garantir o acesso universal ao serviço até 2026, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A meta é que, até 2025, todos os veículos em operação tenham no máximo cinco anos de uso, buscando melhorar a qualidade do atendimento e a eficiência dos serviços prestados à população.
“O Estado brasileiro não tinha ambulância antes de eu chegar à presidência da República. Se alguém ficasse doente, ou o estado ou a cidade tinha uma ambulância ou muitas vezes era um vereador que tinha mais dinheiro, que tinha um carro na cidade, para levar a pessoa de um hospital para outro”, lembrou, em discurso na unidade responsável pela adaptação de veículos especiais do Samu localizada em em Sorocaba (SP).

Foto: Ricardo Stuckert / PR
De acordo com Hisham Hamida, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Sistema Único de Saúde (SUS) é a maior política de inclusão social do mundo e representa a universalização do acesso à saúde.
Além das ambulâncias entregues, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que 394 veículos estão prontos a serem entregues nos próximos meses, com 156 para Brasília, 45 para Sete Lagoas (MG) em abril e 193 para Lauro de Freitas (BA) em maio. Também foi aberto o edital do PAC Seleções, destinado à compra de mais 1.500 ambulâncias, com um orçamento de R$ 525 milhões. As prefeituras e estados têm até dia 31 de março para realizar suas operações.
“Nós vamos chegar até o final desse mandato com mais 2,3 mil ambulâncias do Samu entregues e vamos chegar a universalizar. Cada canto desse país vai poder chamar o 192 e o Samu vai chegar para atender e cuidar das pessoas”, reforçou Padilha.