Os probióticos são bactérias do bem que usados da maneira e na quantidade correta auxilia o intestino no bom funcionamento. A questão é que nem todo mundo precisa tomar o suplemento, já que no intestino há bactérias boas conhecidas por comensais, apesar de popularmente essas serem confundidas com os probióticos.
A nutricionista Giovanna Blando explica que não necessariamente os probióticos são bactérias, mas podem vir em forma de “fungos, piros, arqueas, então qualquer microrganismo que esteja de fato vivo”. A profissional ainda ressalta que existe uma fase na vida da mulher a qual probióticos aparecem no intestino, mas somente nas mães.
“Mas então não temos bactérias probióticas dentro de nós? Sim, nas mães. O leite materno possui bactérias que vão para o bebê, melhorando a saúde dele (que é o hospedeiro). Então a mãe que está amamentando tem bactérias probióticas dentro dela”, explica.
Fora da maternidade então, em qual situação os seres humanos devem ou podem tomar o medicamento? Em entrevista ao GPS Lifetime a nutricionista Giovanna Blando explica.
Em casos de desequilíbrio da flora intestinal, que podem ser doenças ou questões passageiras no intestino. Os casos mais clássicos são em pessoas com retocolite ulcerativa; sibo, quando há crescimento bacteriano exagerado no intestino delgado; Doença de Crohn; gastrite associada a H. Pylori; Doença Celíaca; Síndrome do Intestino Irritável, entre outros.
Os probióticos são microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, trazem benefícios para a saúde. É importante destacar que os probióticos podem ser encontrados em diversas formas, como fungos, piros e arqueas, e não apenas em bactérias. A definição de probiótico é qualquer microorganismo vivo que, administrado na dose correta, traz benefícios para o hospedeiro.
Devemos, no entanto, tomar cuidado com a administração e prescrição de probióticos, pois eles não podem ser destruídos, por exemplo, batidos no liquidificador, pois isso compromete sua viabilidade.
O principal efeito dos probióticos é atuar como um microengenheiro ambiental, favorecendo o crescimento de bactérias benéficas que favoreçam a saúde do organismo, segundo a Nature 2020.
É importante destacar que os probióticos não funcionam se não houver uma mudança de hábitos alimentares para criar um ambiente favorável para o crescimento dessas bactérias.
Dar probióticos sem mudar os hábitos alimentares não é eficaz, pois ao consumir apenas alimentos ultraprocessados e fast-food, o crescimento de bactérias ruins é favorecido e os probióticos não têm capacidade de eliminá-las.
Dessa forma, é necessário que o nutricionista faça uma reeducação alimentar no indivíduo, melhorando o substrato e o ecossistema, para que os probióticos possam crescer e se fortalecer, combatendo as bactérias ruins.
Embora os probióticos não possam ser obtidos através da alimentação, podem ser encontrados em alimentos fermentados, mas como prebióticos, que são os alimentos dos probióticos e só podem ser obtidos através da alimentação. O psyllium, a inulina e a goma guar são exemplos conhecidos de prebióticos que podem ser administrados de forma suplementar, mas o melhor prebiótico é o próprio alimento.
A propósito, os prebióticos não se limitam apenas às fibras solúveis, que são carboidratos não digeríveis e fermentáveis. Desde 2016, temos prebióticos que incluem polifenóis e flavonoides. Além disso, algumas vitaminas como a vitamina D, quando utilizada como suplemento, pode servir de prebiótico, melhorando a microbiota intestinal.
Prefeito do União Brasil venceu no primeiro turno, enquanto Kleber Rosa, do PSol, ficou em…
Candidato venceu no primeiro turno, superando Gilson Machado, que ficou com 14% dos votos
Boulos foi o primeiro a votar; Marçal só votou faltando cinco minutos para o encerramento
Contagem dos votos começou a ser realizada pelos sistemas da Justiça Eleitoral
Aeronave saiu de Beirute no sábado e pousou no Brasil na manhã deste domingo (6)
Novo mobiliário outdoor da fábrica Pátio Brasil foi apresentado no Setor de Mansões Dom Bosco