Redação GPS Parece a coleção de um fã dos filmes do **James Bond**. Ou até mesmo um cenário de peças usadas em **Hollywood**. Mas não, **tudo ali é real e faz parte da história dos Estados Unidos.** Foi renovada, no último mês, o acervo do **museu oficial da CIA**, a agência de inteligência dos EUA.
O espaço, localizado em Langley, no Estado da Virgínia, **não é aberto para o público**, sendo possível a entrada apenas por **convidados** – sempre acompanhados integralmente por seguranças. Entre as peças expostas, destacam-se objetos como a arma que **Osama bin Laden** tentou usar para se defender quando foi morto e a **jaqueta de couro de Saddam Hussein.**
Ao todo, são **600 artefatos em exibição**, que incluem dispositivos de espionagem, uma câmera secreta dentro de um maço de cigarros, um pombo com **sua própria câmera espiã e até um copo de martini explosivo**. Os objetos foram acumulados pela agência em suas missões, sempre secretas, ao longo das décadas.
A renovação acontece como forma de comemorar os 75 anos da CIA. A primeira metade do museu está em ordem cronológica: desde a fundação da agência, em 1947, até a **Guerra Fria, passando pelos ataques de 11 de setembro**. Alguns dos itens em exibição foram doados por parentes de pessoas que morreram nos ataques.
Os visitantes também terão acesso à **maquete da casa onde Osama bin Laden** foi descoberto e morto no Paquistão, construída antecedendo a missão. À época, o presidente **Barack Obama** viu o modelo antes de aprovar o ataque que matou o líder da **Al-Qaeda**, em 2011.
