Apesar de estável, o quadro da condição de saúde de Stênio Garcia preocupa os médicos em decorrência da idade do ator. Com 91 anos, o artista apresentou uma septicemia, no sábado, 1º, e, por isso, precisou ser internado. A septicemia nada mais é do que infecção generalizada, que, no caso de Stênio, foi causada por uma bactéria.
“A septicemia vem da palavra sepse, que é quando uma pessoa tem uma resposta anômala a uma infecção. Qualquer infecção pode gerar uma resposta gigantesca no corpo, e isso causar uma resposta nos órgãos. Essa resposta ocorrendo, chama-se sepse. Então qualquer infecção desde uma unha encravada, uma infecção pulmonar, uma infecção urinária, entre outros, pode gerar uma sepse”, afirma o o médico infectologista Werciley Júnior, que também é chefe da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Santa Lúcia.
No caso do ator, não foi divulgada ainda a causa da infecção, no entanto, especulou-se que a sepse poderia ter sido motivada pelo recente procedimento estético que deixou o ator com aparência mais nova. A ideia, no entanto, foi descartada e a esposa de Stênio, Marilene Saade, informou, via redes sociais, que a infecção estaria, principalmente, na coluna.
“Passando pra informar que Stenio Garcia se encontra melhor, os exames de urina e Doppler não detectaram alterações/bactérias! A inflamação maior está na coluna como já havia sido falado devido ao pinçamento do nervo”, afirmou.
Confira vídeo no qual o ator agradece carinho e preocupação dos fãs:
É essencial diagnosticar rapidamente
O infectologista Werciley Júnior chama atenção para o tempo de se reconhecer este tipo de infecção. Segundo ele, é essencial que se reconheça a sepse precocemente a fim de evitar complicações futuras. Como tratamento, elencou, ainda, a importância da hidratação “a fim de aumentar a pressão e diminuir os batimentos”, o que permitirá uma melhor oxigenação a nível celular.
Fatores de risco
Os fatores de risco são variados. Além da idade, o que é o caso de Stênio, que tem 91 anos, “pessoas com baixa imunidade, pessoas obesas, pessoas com hipertensão e diabetes, ou seja, quadros infecciosos prévios são facilitadores para o desenvolvimento de uma infecção grave”, afirma o médico infectologista.
Quais são os sintomas?
- Pressão abaixo dos 60mg/hg;
- Batimentos cardíacos acima dos 90, em repouso;
- Alteração da oxigenação, abaixo de 92;
- Alteração de exames laboratoriais, como aumento dos leucócitos e do lactato;
- Perda do nível de consciência.
