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Sábado Santo é marcado por silêncio, reflexão e expectativa da ressurreição de Cristo

"Recordamos que hoje Jesus está no sepulcro e, logo mais à noite, celebraremos a ressurreição gloriosa”, afirmou o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta

Neste 19 de abril, os católicos celebram o Sábado Santo, também conhecido como Sábado de Aleluia. A data, inserida no contexto da Semana Santa, é um momento de silêncio e recolhimento, marcado pela espera da ressurreição de Jesus Cristo, que, segundo a tradição cristã, ocorre no domingo de Páscoa.

“Não se trata de um clima de luto ou tristeza, pois sabemos que o Senhor está vivo. No entanto, recordamos que hoje Ele está no sepulcro e, logo mais à noite, celebraremos a ressurreição gloriosa”, afirmou o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, em mensagem divulgada pelo portal de notícias do Vaticano.

Durante o dia, não há celebração de missas. Em vez disso, as paróquias se preparam para a Vigília Pascal, que começa após as 18h e marca o ponto culminante do Tríduo Pascal, conjunto de celebrações que teve início na Quinta-feira Santa e termina na manhã do domingo de Páscoa.

A Vigília Pascal é considerada a celebração mais importante do calendário litúrgico católico. “Mesmo sendo Sábado Santo, ainda se podem realizar as penitências escolhidas ao longo do tempo quaresmal, como não comer carne, intensificar a oração e manter o jejum. Essas práticas se encerram com a celebração da Vigília”, explicou dom Orani.

O nome “Sábado de Aleluia” faz referência ao retorno do canto do “aleluia”, ausente durante todo o período da Quaresma e entoado novamente apenas na Vigília Pascal, simbolizando o fim da espera pela ressurreição de Jesus, conforme os relatos bíblicos.

Tradição popular: a malhação de Judas

Além do significado religioso, o dia também é marcado por uma manifestação popular: a malhação de Judas. A tradição consiste em confeccionar e espancar bonecos que representam o apóstolo Judas Iscariotes, conhecido por trair Jesus. Em diversas cidades brasileiras, esses bonecos costumam ser caricaturados como figuras públicas impopulares, como políticos e celebridades.

Embora não faça parte da liturgia oficial da Igreja, a prática é mantida como expressão cultural em várias comunidades.

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