Na contramão dos rostos plastificados que marcaram época, a cirurgia de face moderna segue agora por um caminho mais sutil e elegante: o da naturalidade. Nada de traços esticados ou marcas evidentes de bisturi. A tendência atual é preservar o que cada paciente tem de único, com contornos mais definidos, expressão descansada e aparência rejuvenescida, mas sem perder a identidade.
“Hoje em dia ninguém mais quer ter o rosto plastificado. Isso quer dizer um rosto com estigmas antigos de cirurgia plástica, muito esticado, artificial. Esses estigmas criaram um certo preconceito. Por isso, buscamos cada vez mais um resultado natural”, afirma o cirurgião plástico Rodrigo Bastos, especialista em cirurgia de face e pioneiro brasileiro na técnica Preservation Deep Plane Facelift.
Segundo o médico, o impacto dessa transformação vai muito além do espelho.
“A paciente tem um espírito jovem, adora atividade física, é extremamente ativa no trabalho… mas começa a não gostar do que vê. O sulco nasogeniano (conhecido como bigode chinês) fica mais fundo, aparece o bulldog — aquele acúmulo de pele e gordura ao lado do queixo — e a papada começa a incomodar. Quando conseguimos suavizar esses sinais do tempo, a autoestima dá um salto. A pessoa volta a gostar do que vê e isso muda tudo: trabalho, vida pessoal, relacionamentos.”
Entre os efeitos mais buscados da cirurgia de face moderna estão:
• Suavização do bigode chinês;
• Eliminação do bulldog;
• Rejuvenescimento do olhar com técnicas como a blefaroplastia (retirada do excesso de pele nas pálpebras) e enxerto de gordura nas olheiras;
• Redefinição do contorno da mandíbula e tratamento eficiente da papada, por meio do chamado deep neck.
“É uma cirurgia que devolve a harmonia da face. O olhar volta a ter leveza, a expressão fica mais descansada, o rosto retoma os contornos da juventude, sem parecer que passou por uma intervenção.”
O que é o Preservation Deep Plane Facelift?
Essa técnica avançada representa um marco na evolução da cirurgia de face. Ao contrário dos procedimentos tradicionais, que puxam a pele de forma superficial, o Preservation Deep Plane atua em um plano mais profundo da face, reposicionando os tecidos com mais segurança e menos trauma. O resultado é mais natural e duradouro, além de uma recuperação mais confortável.
Pioneiro brasileiro na aplicação dessa técnica, o doutor Rodrigo Bastos destaca que o grande diferencial está na preservação da anatomia individual do paciente. “Não se trata apenas de esticar ou tirar pele, mas de entender como cada rosto envelhece e trabalhar para devolver sua estrutura original com elegância e naturalidade.”
Para ele, a cirurgia plástica facial deve ser antes de tudo uma aliada da autoestima.
“A pessoa se vê melhor, se sente melhor, e isso muda tudo ao redor. Já tive pacientes que voltaram a sorrir para fotos, ganharam mais confiança no trabalho, passaram a se vestir diferente… É sobre devolver à pessoa aquilo que o tempo foi apagando, mas sem tirar o que ela tem de mais bonito: sua essência.”