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Rodrigo Lima explica a revolução robótica na cirurgia de coluna

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Tecnologias médicas avançadas têm revolucionado as cirurgias de coluna. Em um ambiente que lembra cenário de filme futurista, robôs de última geração realizam movimentos com precisão milimétrica, minimizando o risco de erro humano e garantindo cortes exatos. Simultaneamente, um sistema de neuronavegação funciona como um GPS, localizando com exatidão o ponto a ser operado.

Os cirurgiões também contam com óculos de realidade virtual que permitem visualizar a anatomia do paciente em três dimensões, eliminando a necessidade de grandes incisões, tornando os procedimentos mais seguros e eficientes. Para os pacientes, isso representa uma evolução que reduz o medo de complicações pós-cirúrgicas.

Em Brasília, este arsenal tecnológico é comandado pelo ortopedista especializado em cirurgia de coluna Rodrigo Lima. Pioneiro em cirurgia robótica de coluna na América Latina, o médico destaca que essas inovações estão disponíveis no Centro Cirúrgico do Hospital Santa Lúcia da Asa Sul, que tem investido na aquisição dessas tecnologias. “Esta é uma das estruturas mais modernas em termos de tecnologia na América Latina. São vários equipamentos que proporcionam segurança e uma recuperação rápida ao paciente, posicionando o hospital entre os três mais tecnológicos do Brasil”, detalha.

 

Segundo Lima, a Inteligência Artificial desempenha um papel crucial nesse ambiente futurista. “A IA auxilia no diagnóstico, analisando rapidamente dados médicos e oferecendo sugestões de tratamento baseadas em um vasto banco de informações. Além disso, conseguimos realizar impressões 3D que reproduzem a anatomia exata dos pacientes com biomateriais específicos, proporcionando maior precisão nas cirurgias”, complementa.

Ele detalha que o centro cirúrgico também conta com transmissão ao vivo das imagens captadas pelos equipamentos, mediada pela IA e pela realidade virtual, permitindo a colaboração em tempo real entre outros cirurgiões. “Quando você combina a inteligência artificial, os óculos de realidade virtual e a transmissão ao vivo, o resultado do tratamento é significativamente superior”, afirma Lima.

A implantação da robotização nas cirurgias de coluna enfrenta o desafio de aprendizado e experiência. “Para Fotos: Saulo Brandão começar uma nova técnica, é preciso acompanhar um médico com uma boa vivência em operar com a nova rotina robótica”, afirma Lima.

Tecnologia que transforma

A internalização dessa modernização e a operacionalização do centro cirúrgico tornaram-se realidade graças a um extenso trabalho de pesquisa internacional. Lima realizou intercâmbios de capacitação em países como os Estados Unidos e a Alemanha, onde essas tecnologias já eram rotineiramente utilizadas. “Visitei pessoalmente a fábrica dos robôs na Alemanha, conheci e entendi como funcionam. Também pratiquei e aperfeiçoei meu conhecimento nos Estados Unidos para implementar essas técnicas no Brasil. Hoje, realizar cirurgias robóticas faz parte da minha rotina no hospital”, relata. O médico enfatiza que a adoção de tecnologias avançadas transformou completamente a abordagem das

O médico enfatiza que a adoção de tecnologias avançadas transformou completamente a abordagem das cirurgias de coluna. Comparando com métodos antigos, que exigiam grandes incisões que resultavam em sangramentos intensos, complicações e maior risco de infecção, ele destaca que as operações modernas são significativamente mais seguras, eficazes e cada vez menos invasivas. Essas técnicas minimamente invasivas reduzem as lesões nos tecidos, permitindo uma recuperação mais rápida e segura para os pacientes.

Os benefícios dessas novas abordagens incluem menores cortes, maior precisão e menor trauma muscular, resultando em alta hospitalar rápida e retorno acelerado às atividades rotineiras. Além disso, o risco de complicações é significativamente reduzido, possibilitando que pacientes idosos sejam operados com segurança.

Os avanços tecnológicos também diminuíram o tempo de cirurgia e a necessidade de transfusões sanguíneas. Pacientes que passam por cirurgias minimamente invasivas frequentemente recebem alta no mesmo dia. “Quando isso acontece, significa que eles já saem caminhando e em bom estado geral. Essa experiência melhora imediatamente a qualidade de vida do paciente”, detalha Lima. “Tivemos uma paciente de 82 anos que, após uma cirurgia com um corte de apenas três centímetros, foi para casa no dia seguinte sem dores”, exemplifica.

Rodrigo Lima reforça a importância de pacientes que necessitam de cirurgias na coluna buscarem profissionais e hospitais que ofereçam essas tecnologias e técnicas avançadas. “Hoje, a capital federal se tornou uma referência nacional e internacional. Recebemos médicos e pacientes de todo o Brasil e do mundo para operar. Posso dizer que estamos escrevendo uma nova história para a cirurgia de coluna”, finaliza.

@dr.rodrigo_lima

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