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Robôs podem melhorar quadros de endometriose

A endometriose é uma doença que afeta uma em cada dez mulheres no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Março é o mês mundial de conscientização sobre a doença que não tem cura, mas tem tratamento para aliviar os desconfortos.

Nos casos mais graves da doença, a cirurgia é recomendada. A intervenção médica, minimamente invasiva, e por videolaparoscopia, foi a grande protagonista do tratamento cirúrgico da endometriose ao longo das últimas décadas.

Mais recentemente, a videolaparoscopia ganhou braços e pinças ultramodernos, controlados por um robô e, por meio dele, o médico realiza a todo o procedimento de forma segura.

Na chamada cirurgia robótica, os movimentos são 100% controlados pelo médico responsável.

Os ginecologistas Leonardo Campbell e Charbele Diniz são pioneiros nas cirurgias robóticas ginecológicas do Distrito Federal.

O médico explica que “os braços do robô se movimentam de várias maneiras para oferecer flexibilidade ao cirurgião na hora de operar. E uma das características interessantes do braço do robô é o centro remoto. A parte que fica em contato com a paciente permanece parada enquanto os braços se movem, o que evita um trauma na parede abdominal”, diz.

Para Charbele Diniz, graças à nova tecnologia, “a paciente tem menos dor no pós-operatório, porque não é aplicada força nem pressão na parede abdominal da paciente”, diz.

A cirurgia robótica oferece aos médicos uma visão tridimensional, que dá uma noção de profundidade para o cirurgião.

“Os robôs oferecem acesso aos órgãos e aos tecidos que a videolaparoscopia não oferece. As pinças na cirurgia robótica simulam nossos braços e tem todos os movimentos que a nossa mão tem”, afirma Campbell.

Atualmente, o Brasil tem 99 plataformas robóticas distribuídas em 80 hospitais. Até então, já foram realizadas mais de 100 mil cirurgias robóticas no país, de 10 especialidades diferentes. No DF, há 6 robôs auxiliando médicos cirurgiões hoje em dia.

A dor crônica é o principal sintoma da endometriose. Justamente por ser um sintoma também da menstruação, o diagnóstico da endometriose pode levar até 8 anos. Por isso, o março amarelo é de extrema importância para lembrar as mulheres de que sentir dor com frequência não é normal.

A endometriose é uma doença na qual tecido endometrial, que é o tecido que reveste o útero, cresce fora da cavidade uterina, podendo se alojar em várias partes do corpo, como ovários, tubas uterinas e até no intestino.

O crescimento anormal pode causar vários sintomas, sendo o mais frequente a cólica menstrual, que em alguns casos é muito intensa e incapacitante. A endometriose também pode prejudicar a fertilidade.

Redação GPS

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