A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem um novo presidente. O empresário Ricardo Alban tomou posse, nesta terça-feira (31), em Brasília, e passa a liderar a maior representação legitimada da indústria brasileira. Ele foi eleito em maio deste ano, na chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, representando diferentes regiões do país.
Ricardo Alban, que também é presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), sucede a Robson Braga de Andrade, que esteve à frente da CNI desde 2010. Alban assumiu a presidência com a promessa de priorizar a retomada do papel da indústria como motor do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
A solenidade contou com inúmeras autoridades, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o ex-governador Paulo Octávio (PSD).
Também estiveram na cerimônia os governadores Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Romeu Zema (Minas Gerais), além do prefeito de Salvador, Bruno Reis, e ministros do governo Lula e do Poder Judiciário.
Durante a cerimônia de posse, Alban destacou a importância de promover a “neoindustrialização” no Brasil, aproveitando as oportunidades oferecidas pela revolução tecnológica e a necessária descarbonização da economia. Ele enfatizou a necessidade de investimento em inovação e pesquisa e desenvolvimento para o crescimento econômico, a criação de empregos e a redução das desigualdades sociais.
“O momento atual é propício para promovermos a neoindustrialização. A revolução tecnológica em curso e a necessária descarbonização da economia são janelas de oportunidades que devem ser aproveitadas pelo Brasil. Para isso, precisamos de capacidade em inovação, em pesquisa e desenvolvimento, para absorvermos e desenvolvermos tecnologias para que o país cresça, crie empregos, amplie sua presença no comércio mundial e reduza as desigualdades sociais”, afirmou.
O novo presidente pediu união e cumplicidade dos diretores eleitos para sua gestão e expressou sua determinação em valorizar as convergências e administrar as divergências.
Robson Andrade, que deixa a presidência da CNI após 13 anos, agradeceu aos presidentes das federações estaduais da indústria, diretores e colaboradores da entidade pelo apoio durante sua gestão.
“Vocês todos foram muito importantes. Essa gestão foi coletiva, tudo o que conseguimos foi fruto da união, do trabalho conjunto e do trabalho de cada um para que a CNI pudesse fazer a diferença para a indústria brasileira, colaborando para o desenvolvimento do país”, agradeceu Robson Andrade.
A trajetória profissional de Ricardo Alban inclui uma longa experiência na indústria, com ênfase em gestão corporativa e inovação. Ele é engenheiro mecânico e administrador de empresas, com passagens pelo Citibank e como sócio-diretor da Biscoitos Tupy, uma fábrica de alimentos baiana.
A nova diretoria da CNI para a gestão 2023-2027 é composta por diversos líderes industriais de todo o país, representando uma ampla gama de setores e regiões. O Conselho Fiscal também foi empossado, garantindo a fiscalização da gestão da CNI.
A CNI desempenha um papel fundamental na defesa dos interesses da indústria brasileira e no estímulo ao crescimento econômico e ao desenvolvimento do país. A gestão de Ricardo Alban assume o desafio de continuar esse trabalho em um momento crucial para a economia nacional.