Em consulta pública realizada online, 97,3% dos participantes se mostraram favoráveis à proposta de requalificação da W3 Norte, elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduh). O questionário virtual foi finalizado no dia 15 de setembro, contando com 477 respostas e 232 sugestões e críticas.
O perfil dos participantes da consulta pública foi em sua maioria feminino, representando 55,6% do total. Com relação à idade, 52,6% têm entre 36 e 60 anos; 34,8%, entre 19 e 35 anos; e 12,4% estão acima de 60 anos. Além disso, a maioria dos participantes (98,7%) conhece a região da W3 Norte. Outros dados mostram que 84,3% acessam a W3 Norte de carro; 52,2% a pé; 35,4% de ônibus; e 19,5% de bicicleta.
Com relação ao que a população gostaria que fosse implantado na região, 92,25% pontuaram a melhoria das calçadas com pavimentação acessível; 77,1%, a implantação de infraestrutura cicloviária; 75,3%, a implantação de bancos e lixeiras; e 73%, a organização dos estacionamentos.
As contribuições evidenciaram, entre os problemas identificados na região, as calçadas danificadas como o maior problema (92,7%), seguido por: ausência de iluminação adequada (79%); mobiliário urbano danificado (67,5%); presença de lixo ou entulho (65,6%) e ausência do mobiliário urbano (58,5%).
O questionário apurou, ainda, quais outras atividades, além das já desenvolvidas na localidade, a população gostaria que fossem ofertadas. Nesse quesito, 71,3% marcaram as feiras livres; 67,3% , eventos culturais; 58,1%, espaços para food trucks; e 60%, quiosques.
Veja o vídeo com a proposta da Seduh para a requalificação da W3 Norte clicando aqui.
Memória
Apresentado no começo do ano, a primeira etapa do projeto da W3 Norte prevê a reorganização dos estacionamentos e a implantação de calçadas acessíveis, ciclovia e das praças previstas no projeto original. Será executado nas quadras 700 da Asa Norte, onde o comércio é mais pujante.
O desafio é conciliar a topografia e criar áreas acessíveis em todos os espaços. Será necessário um trabalho maior na drenagem. O projeto também prevê arborização e uma ação com a Companhia Energética de Brasília (CEB) para implementação da iluminação em LED.