Em 2018, o fogo se alastrou sobre parte da história do Brasil. Em um evento que revelou a negligência de órgãos governamentais ligados à preservação cultural, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi consumido em chamas.
Exatamente quatro anos depois da tragédia, no dia 2 de setembro de 2022, acontece o primeiro vislumbre do retorno às atividades dessa que é a mais antiga instituição científica do Brasil, com a entrega da fachada do Palácio de São Cristóvão, sede do museu.
![(Foto: Cortesia)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/pasted_image_0_3999d865a6.png)
Em fase final de restauração, a fachada será revelada junto com a exposição das 31 esculturas originais que ocupavam o topo do edifício, mas que foram destruídas com o incêndio. As peças colocadas na fachada do prédio são réplicas. Enquanto isso, as originais, em mármore de carrara, continuam em processo de restauração e devem, no futuro, ganhar lugar dentro do museu.
A sexta-feira, 2, também será ocasião para a inauguração de exposições fotográficas de memórias do museu, em tendas montadas nas laterais do jardim. Estima-se que as chamas destruíram 85% dos 20 milhões de itens do acervo histórico que o prédio guardava.
![Fachada do palácio durante restauração (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Fachada_do_palacio_durante_restauracao_Foto_Tania_Rego_Agencia_Brasil_6474fb8bab.png)