O real teve a segunda melhor performance entre moedas de países emergentes e exportadores de commodities nesta terça-feira (29). O dólar à vista oscilou entre R$ 5,6043 e R$ 5,5600 ao longo do dia, encerrando em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,5695, contrariando a valorização do índice DXY, que mede o desempenho global da moeda americana.
No mercado de ações, o Ibovespa teve um dia de recuperação técnica após três sessões seguidas de baixa, encerrando em alta de 0,45%, aos 132.725,68 pontos, com giro financeiro de R$ 16,4 bilhões. O índice ainda acumula queda de 0,60% na semana e recuo de 4,41% no mês. No ano, avança 10,34%.
A tensão em torno da tarifa de 50% sobre exportações brasileiras para os EUA, prevista para entrar em vigor nesta sexta-feira (1º), continua pesando sobre os mercados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou à CNN que o Brasil “não criou o problema” com os EUA e que todo o mundo está “pisando em ovos” para entender os objetivos da política comercial americana. Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse à GloboNews que o governo prepara uma “reação” e não uma “retaliação”.
Entre as opções em estudo está a tentativa de excluir alguns produtos-chave das novas tarifas, como café, suco de laranja e os aviões da Embraer.