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Rahul Mishra mergulha nos sete estágios do amor em seu outono-inverno 2025/2026 de Alta-Costura

Do coração à transcendência, Mishra costura o amor em cada detalhe

O amor como experiência filosófica, espiritual e estética foi o fio condutor da coleção de Alta-Costura de outono-inverno 2025/2026 apresentada por Rahul Mishra em Paris, nessa segunda-feira (7). Inspirado pelos ensinamentos do sufismo (corrente mística do Islã) o designer indiano intitulou a temporada como “Becoming Love” (se apaixonar, em tradução livre), e explorou as sete etapas do amor segundo essa filosofia: atração, paixão, amor, confiança ou reverência, adoração, loucura e morte.

“Não é necessariamente a morte do amor como algo negativo, pode ser algo positivo também”, explicou Mishra, reforçando a ideia de transformação e transcendência. A coleção, profundamente simbólica, foi construída como uma jornada visual por essas fases, revelando interpretações poéticas do sentimento mais universal de todos.

A abertura do desfile trouxe um vestido dourado de silhueta escultórica, que se enrolava em forma de coração — imagem literal da ideia de amor. O encerramento se deu com um vestido preto que também evocava a forma do órgão, encerrando o ciclo com sobriedade e intensidade emocional.

 

 

 
 
 
 
 
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Florescer do sentimento
Flores dominaram o cenário e os trajes, como metáforas do florescer afetivo. Um dos destaques foi um body com flores de lótus em escala aumentada, cujas hastes se erguiam do corpo da modelo, transformando-a, ela própria, em flor. Outro vestido longo trazia bordados minuciosos que compunham uma tapeçaria de flores, quase como um jardim vestido.

“Como o amor floresce está cheio de memórias bonitas”, disse Mishra, que buscou representar o sentimento em todas as suas formas e nuances. Pérolas brancas adornavam algumas peças, evocando delicadeza, pureza e preciosidade.

A obra de Gustav Klimt também teve papel importante nas referências da coleção. Os tons dourados e as múltiplas faces presentes em suas pinturas apareceram em peças que misturavam arte e moda. “Quando ele pintava nus femininos, aquelas mulheres lindas, havia algo ali que refletia atração, amor ou talvez reverência”, comentou o estilista. “Elas carregam uma certa aura de mistério.”

Pela primeira vez, Rahul Mishra colaborou com o renomado chapeleiro Stephen Jones, que criou acessórios de tule esvoaçante para complementar os looks com leveza e sofisticação, como se cada pensamento sobre o amor ganhasse forma no ar.
“Amar é constante, permanece para sempre”, refletiu Mishra. “Essa história pertence a todo ser vivo.” Assim, o estilista construiu mais que uma coleção: ofereceu um tributo à eternidade do amor — ora sereno, ora caótico, sempre humano.

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