Nos 64 anos de existência, o **Prêmio Jabuti** se tornou uma das maiores **celebrações literárias** do País. Além de premiar o **Livro do Ano**, que ganhará **R$100 mil**, outros quatro eixos recebem honrarias próprias em várias categorias. A **64ª edição** acontece no próximo mês e, nesta semana, foram divulgados os **10 finalistas** em cada divisão. A **literatura feminina de Brasília** marca presença com quatro escritoras que concorrem em **conto, poesia e tradução**. Conheça agora essas mulheres que orgulham o Distrito Federal (DF)!
_“Pretos em Contos é contação de narrativas de pessoas negras com histórias de amor, de vitória. É um grande aprendizado para todo brasileiro. A literatura negra é brasileira”_, assim **Cristiane Sobral** define a obra finalista na categoria de contos. Ela escreveu-a em parceria com **Plínio Camilo**, pela editora **Aldeia de Palavras**. Com 10 livros publicados, a escritora é carioca e vive em **Brasília**, onde se tornou **mestre em Artes**, pela **Universidade de Brasília (UnB)**. Com a indicação das brasilienses ao **Prêmio Jabuti**, a artista espera que o governo do DF passe a estimular a **cultura** com maior intensidade.
![Reprodução/Instagram](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/280568497_130741632659124_1219657125042606256_n_081f1eca5d.jpg)
Também foi na **UnB** que **Mariangela Andrade** se graduou em **Tradução-Inglês** e, não coincidentemente, ela foi responsável por transpassar para a Língua Portuguesa o livro **_Conjuro da Guiné_** (2021), escrito pela porto-riquenha **Mayra Santos-Febres**. Foi esse o trabalho que rendeu à Andrade um lugar entre os **10 finalistas na categoria tradução**. Ela já atuou voluntariamente na transladação de materiais para o português, além de ser especialista em **Direito Público** pelo Instituto Processus de Brasília.
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Logo com o primeiro livro de contos, **_Erva brava_** (2021), **Paulliny Tort** chegou aos finalistas à premiação. A obra já foi premiada neste ano pela **Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA)**. Natural de **Brasília**, a escritora é jornalista e mestre em **Comunicação e Sociedade** pela **UnB**. Ela acredita que os prêmios literários são, também, uma forma de divulgar trabalhos e fomentar a leitura. _“O objetivo de qualquer escritor é que seu livro chegue ao maior número de pessoas possível, e os prêmios ajudam a lançar luz sobre as obras”_, explicou Tort.
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Foi em 2017 que os leitores mergulharam no **mundo poético de Tatiana Nascimento**, com o lançamento do compilado _**lundu**_ (2016). Neste ano, a escritora concorre à premiação no eixo poesia, com **_Palavra Preta_** (2021), lançado pela **Organismo Editora**. _**“Poeta, compositora, cantora”**_, assim se define a brasiliense em suas redes sociais. Com mais de dez trabalhos publicados, entre **livros e ensaios**, ela é mais uma das mulheres que enriquecem o **cenário literário da Capital**.
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