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Quatro cardeais ligados a Brasília têm chance de ser o novo papa. Saiba quem eles são

Apenas dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP), não pode votar no conclave

A morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), abre o caminho para sua sucessão, por meio do conclave, como é conhecido o processo de eleição na Santa Sé. São eleitores os cardeais da Igreja Católica que tenham menos de 80 anos. Entre os cardeais de todo o mundo, oito brasileiros estão aptos a votar e um, dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP), já com 88 anos, ainda pode ser votado. Outros três eleitores passaram por Brasília.

Um deles é o cardeal João Braz de Aviz, que é arcebispo emérito da Arquidiocese Metropolitana de Brasília e da Congregação para a Vida Consagrada, no Vaticano. Ele ocupou o cargo eclesiástico de prefeito do Departamento Vaticano para a Vida Consagrada, que é  responsável por gerir todas as congregações religiosas do mundo até janeiro, por um total de 14 anos. Catarinense de Mafra, tem 77 anos.

Outro nome ligado à capital brasileira é o do cardeal Paulo Cezar Costa, atual arcebispo da Arquidiocese de Brasília, para onde veio transferido em 2020. Na Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dirige o Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (Inapaz), que é responsável pelas análises de Conjuntura Eclesial. Também integra o Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

Já dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP), de 88 anos também tem ligações com Brasília, onde foi bispo auxiliar de 1986 a 2004. Posteriormente, foi arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016. Em 2010, o papa Bento XVI o nomeou membro da CAL. 

Atual arcebispo da Arquidiocese de Salvador, o cardeal Sergio da Rocha tem 65 anos e é de Dobrada (SP). Foi nomeado, em 2011, Arcebispo Metropolitano de Brasília, onde permaneceu até ser indicado pelo papa Francisco como Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, em 2020.  

Na ordem etária dos demais cardeais, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o cardeal gaúcho  Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, tem 75 anos. Filósofo e teólogo, tem mestrado em Estudos Teológicos e doutorado em Teologia. escreveu os livros “Justo sofredor: uma interpretação do caminho de Jesus e do discípulo” e “Reflexões sobre Fé e Política”. 

Paulista de São José do Rio Pardo, o cardeal Orani João Tempesta é arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro e tem 74 anos. Ordenou-se na Ordem dos Monges Cistercienses e estudou Filosofia no Mosteiro São Bento, em São Paulo, e em São João del-Rei (MG). 

Também de 74 anos, o cardeal Leonardo Ulrich Steiner é o Arcebispo Metropolitano de Manaus. Catarinense de Forquilhinha, estudou Filosofia e Teologia com franciscanos em Petrópolis (RJ). É bacharel em Filosofia e Pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena e tem licenciatura e o doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma. 

Por fim, o cardeal Jaime Spengler é o arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre. Nascido em Gaspar (SC), ele tem 64 anos e preside a CNBB). É doutorado em Filosofia e atuou na Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do País até 2010, quando foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo auxiliar.

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