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PT-SP aceita Marta e descarta prévias com Suplicy para vice de Boulos

Em uma reunião que se estendeu por mais de duas horas, a executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), em São Paulo, anunciou, nesta terça-feira (16), que aceitará a refiliação da ex-prefeita Marta Suplicy. Além disso, decidiu não realizar prévias para definir a indicação do partido à vaga de vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSol-SP) na disputa pela prefeitura da capital paulista.

A decisão foi tomada por 12 votos a favor, um contra, uma abstenção e duas ausências, deixando claro o apoio majoritário à volta de Marta Suplicy ao partido. “A direção [municipal do PT] receberá de bom grado e dará as boas vindas à Marta”, afirmou Laércio Ribeiro, presidente do diretório municipal do PT e um dos coordenadores da campanha de Boulos.

Contrariando expectativas anteriores, a executiva optou por não realizar prévias, afirmando que, apesar de haver candidaturas se colocando no processo, nenhuma delas se materializou até o momento.

Laércio destacou que a escolha de Marta Suplicy para ser a vice ce Boulos atende aos três pré-requisitos do PT para o cargo: ser preferencialmente uma mulher, ter experiência em gestão e ser capaz de defender o partido.

Posicionamento

O deputado estadual Eduardo Suplicy, ex-marido de Marta, que anteriormente defendia a realização de prévias, mudou sua posição após conversar pessoalmente com a ex-prefeita. Ele passou a apoiar o retorno de Marta e reconheceu a necessidade de uma composição harmônica para enfrentar o bolsonarismo em São Paulo.

“A composição harmônica de uma frente ampla capaz de derrotar o bolsonarismo em São Paulo” foi destacada como um dos motivos para a mudança de posição de Eduardo Suplicy.

Resistência

A volta de Marta Suplicy ao PT incluirá sua participação em rodas de conversas com as bancadas petistas, visando diluir resistências à sua filiação. A ex-prefeita deixou o partido em 2015, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e agora busca retornar às fileiras petistas.

Laércio minimizou as críticas internas ao retorno de Marta, ressaltando a necessidade de uma frente ampla e destacando que até mesmo o apoio a Guilherme Boulos gerou questionamentos internos no partido.

Embora o cronograma inicial preveja a filiação de Marta em fevereiro, não foi estabelecida uma data específica devido a conflitos de agendas, incluindo a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pelo convite à ex-prefeita para retornar ao partido.

O pedido formal de filiação ainda precisa ser enviado por Marta e pode ser contestado por qualquer petista, seguindo as regras internas do partido.

 

 

Redação GPS

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