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Projeto garante hora de descanso para amamentação nas empresas

Mulheres enfrentam dificuldades por falta de apoio de empresas
Além de impactar a qualidade de vida da mãe e da criança, a medida trará benefícios às empresas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Além de impactar a qualidade de vida da mãe e da criança, a medida trará benefícios às empresas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

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O Projeto de Lei 2857/24, do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), propõe vantagens para as empregadas em período de amamentação e para as contratantes. As lactantes terão o direito a uma hora de descanso remunerado para amamentação de seus filhos com idade entre seis meses e dois anos. Esse período poderá ser parcelado em dois períodos de meia hora ou deduzido da carga horária total, conforme a necessidade da mãe e da criança.

A empresa tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido o valor da remuneração das horas de descanso concedidas às empregadas. Além disso, a administração pública poderá instituir programas que garantam o direito à redução de jornada para amamentação, nos mesmos termos das empregadas do setor privado.

O texto está em análise na Câmara dos Deputados. Ele acrescenta um artigo à Lei 11.770/08, que instituiu o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal.

 

Benefícios
Aureo Ribeiro argumenta que, além de impactar a qualidade de vida da mãe e da criança, a medida trará benefícios para as empresas, pois resultará na redução de licenças médicas e afastamentos das empregadas, diminuindo a perda de produtividade e os custos associados a substituições.

“Ademais, a dedução do imposto para as empresas constitui um incentivo fiscal importante para estimular a adoção da prática, promovendo a responsabilidade social e o bem-estar das famílias”, acrescenta o deputado.

 

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Trabalho; de Defesa dos Direitos da Mulher; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias