Os professores do Distrito Federal optaram por manter a greve iniciada no dia 2 deste mês. A decisão se deu por meio de votação em assembleia nesta terça-feira (10).
O Governo do Distrito Federal aplicara uma multa de R$ 1 milhão por dia caso a classe decidisse manter a paralisação, mas o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou a multa. Esta é a segunda vez que os professores se reúnem em assembleia para discussão.
O Sinpro-DF informou que não houve negociação desde a última assembleia. “O que temos tentado é retomar a negociação por meio de interlocutores junto à SEEDF”. A expectativa é de que representantes do sindicato se reúnam com o Executivo para tratar o assunto.
A categoria busca um reajuste salarial de 19,8%, reestruturação da carreira, nomeação de aprovados em concurso e a correção do envio de informações de professores temporários ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O governador Ibaneis Rocha classifica o movimento como “político” e que as negociações estão abertas. Além disso, afirmou que os servidores tiveram um reajuste em março de 2023, além da inclusão da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped).