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Professores do DF realizam assembleia com paralisação nesta terça (14)

Sindicato da categoria defende a reestruturação da carreira e recomposição salarial contra perdas da inflação

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Os professores e os orientadores da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal realizam uma assembleia-geral com paralisação, nesta terça-feira (14), às 9h30, no estacionamento da antiga Funarte, no Eixo Monumental. 

 

A categoria pretende retomar o debate da campanha salarial deste ano, que tem como foco a reestruturação da carreira do magistério público. De acordo com o Sindicato dos Professores, as categoriais estão há 8 anos sem reajuste salarial. 

 

De março de 2015 a janeiro de 2023, com base no INPC-IBGE, a inflação acumulada foi de 57,5%. Neste período, o reajuste obtido pelos profissionais do magistério público do DF foi de 9,5%, em média, abaixo do previsto. 

 

Com isso, argumenta o sindicato, a perda imposta a professores e orientadores educacionais é de cerca de 30,5%. Para recompor os prejuízos desse período, é necessário reajuste que gira em torno de 44%, consideradas as titulações da tabela salarial mais atual do magistério.

 

Reestruturar a carreira do magistério público do DF passa, necessariamente, pela recomposição salarial. Mas, com ela, também garantimos a ampliação de direitos que são para a vida toda e atingem tanto trabalhadores da ativa como aposentados. Por isso, recomposição salarial, isonomia e paridade são princípios da reestruturação da carreira”, afirma a diretora Sinpro-DF, Luciana Custódio.

 

Das 29 carreiras de nível superior do Governo do Distrito Federal, o magistério público está em 26º lugar no ranking de remuneração (R$ 5.497,12) e em penúltimo lugar quando o foco é o valor do vencimento básico (R$ 4.228,56), conforme informou a entidade sindical. 

 

A equiparação do vencimento básico dos profissionais da educação da rede pública a média da remuneração das demais carreiras de servidores públicos do DF com nível superior é uma previsão do Plano Distrital de Educação. Entretanto, mesmo sendo lei, isso nunca foi cumprido, o que mostra a desvalorização imposta a um setor essencial para a sociedade”, alertou a sindicalista.

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