O príncipe Harry, duque de Sussex, recorreu à Justiça britânica para restaurar sua proteção policial após receber ameaças de morte da organização terrorista Al-Qaeda. Desde 2020 ele e sua esposa, Meghan Markle, não possuem mais segurança financiada pelo Estado porque se afastaram das funções reais e se mudaram para os Estados Unidos.
Em uma audiência recente no Tribunal de Apelação de Londres, a equipe jurídica de Harry argumentou que a recusa do Comitê Executivo Real e de VIP (RAVEC) em garantir proteção policial durante suas visitas ao Reino Unido coloca sua vida em risco. Documentos apresentados ao tribunal revelaram que a Al-Qaeda disse que o “assassinato de Harry agradaria à comunidade muçulmana”.
Harry, que serviu duas vezes no Afeganistão durante seu tempo no exército britânico, acredita que sua exposição pública aumentou as ameaças contra ele. Ele expressou sentimentos de exaustão e medo, enfatizando os riscos pessoais envolvidos. O duque afirmou que não se sente seguro para trazer sua esposa e filhos ao Reino Unido devido à falta de proteção adequada.
A decisão judicial sobre o recurso é aguardada nas próximas semanas, com os custos legais podendo chegar a 1,5 milhão de libras para a parte derrotada.