O governador Ibaneis Rocha inaugurou, na manhã desta quinta-feira (30), a primeira etapa do Viaduto Luiz Carlos Botelho, no Sudoeste. A via beneficiará mais de 25 mil motoristas que passam todos os dias pela EPIG, custará R$ 24,6 milhões e estará totalmente concluída até agosto. Segundo o secretário de Obras do DF, Luciano Carvalho de Oliveira, o viaduto faz parte de um conjunto de ações que vão melhorar a vida até mesmo de quem mora em regiões mais distantes.
“Este é um complexo viário importante, pois a região tem o encontro de várias vias, como as do Sudoeste, do Parque da Cidade e da própria EPIG. É um local onde há retenções de trânsito, por conta dos sinais. Tivemos a coragem de reavaliar um projeto antigo, modificar, licitar e contratar a obra”, explica. Executora do contrato, Mariana Calazans estima que os usuários de transporte público podem ganhar mais qualidade de vida. “Hoje, as pessoas levam mais de duas horas para chegar aqui. Com a faixa exclusiva do BRT, que virá desde a Avenida Hélio Prates, este tempo cairá para 40 minutos”, ressalva.
Também presente à inauguração, o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro, concorda que a obra vai alcançar regiões mais distantes. “Aqui é a continuidade do BRT que vem do Eixo Oeste, ligando a EPTG, facilitando a vida de quem passa aqui, como os trabalhadores que vêm de Taguatinga, Ceilândia, Sol Nascente e Samambaia. O trajeto vai ficar mais simples para quem vem para o centro”, afirma.
O futuro corredor de ônibus da EPIG, que já está em fase de elaboração do edital de licitação, demandará um investimento de mais R$ 150 milhões. A previsão é que esta obra esteja concluída até 2025, como prevê o secretário de Obras, Luciano Carvalho de Oliveira. A primeira fase já é visível no trecho do viaduto inaugurado nesta quinta-feira. Uma das quatro pistas do elevado de 700 metros tem pavimento em concreto e será utilizada pelos coletivos no sentido EPIG-EPTG. As outras três pistas do viaduto são de pavimento flexível, para tráfego de carros e motocicletas.
Novas etapas
Na próxima semana começa a demolição da via paralela e a escavação na região da Avenida das Jaqueiras, local onde os motoristas que virão do Parque da Cidade vão mergulhar sob o viaduto, chegando ao Sudoeste. A escavação terá de 6m de profundidade, pois também será contemplada a obra da rede de drenagem. A estimativa para a conclusão desta etapa é maio. “Vamos precisar fazer novos desvios no trânsito para viablizar a pista de volta. Os desvios, inclusive, começam na terça-feira (4)”, esclarece o secretário de Obras.
Todo o complexo ficará pronto até agosto. Segundo o executor do contrato do Viaduto, Carlos Magno Rodrigues Barros, serão feitas alças, tesourinhas e calçadas que vão beneficar diretamente os moradores do Sudoeste. “Além do fim das retenções de trânsito, entregaremos uma acessibilidade maior. Já a ciclovia ficará ao longo de toda a EPIG, um prjeto maior que já está em andamento”, esclarece.
A intervenção viária vai acabar com o gargalo na entrada do Sudoeste e ao longo da EPIG, onde o tráfego é intenso. O acesso à região pelo parque também será facilitado com o elevado. No total, serão quatro alças externas, quatro alças internas (semelhante às tesourinhas) e os dois eixos da EPIG que passam sobre o viaduto.
Transporte mais moderno
O impacto final será na área central de Brasília. E a chegada dos ônibus na Rodoviária do Plano Piloto também deverá ter mais novidades. “Estamos em processo de concessão. A empresa que a vencer precisará fazer uma requalificação do espaço, pois é um equipamento que precisa de segurança e de uma manutenção mais ágil, nas escadas rolantes e elevadores, além de reformas. A rodoviária recebe todo o viário da capital, e essa concessão vai trazer mais qualidade ao centro de Brasília, pois melhorará o ambiente, haverá a reorganização do comércio e a regulação do fluxo dos ônibus”, destaca o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro.
Outros modais, como Metrô e o Veíulo Leve sobre Trilhos (VLT), deverão avançar com as concessões. “O processo do Metrô está no Tribunal de Contas do DF (TCDF) e temos conversado com os conselheiros para agilizá-lo. Queremos que esta aprovação venha no segundo semestre, para que possamos colocá-lo na praça. A meta é que o Metrô dobre sua capacidade de transportar passageiros, reduzindo o tempo entre as composições. Isso deve ser acompanhado de melhoras no comércio e na segurança e pela compra de novos equipamentos, mais modenros e com ar-condicionado, oferecendo um atendimento de qualidade aos usuários”, explica.
O VLT prevê que a empresa vencedora da licitação construa a ligação entre os terminais da Asa Sul e da Asa Norte, com a compra de trilhos, pontos de parada e dos equipamentos. “Acreditamos também que, no segundo semestre, isso esteja pronto para uma parceria público-privada (PPP), na qual o governo entra com uma parte e a iniciativa privada complete o investimento”, acrescentou.
Empresário apoiado por Caiado se destaca na corrida à Prefeitura de Goiânia
Estiagem prolongada e umidade baixa intensificam alerta de perigo no DF, com maior seca da…
Candidato à Prefeitura de São Paulo é investigado por suposto abuso de poder econômico
Candidatos estão separados por poucos pontos percentuais, dentro da margem de erro
Anúncio foi feito através de publicação no perfil da atriz no Instagram
A modelo, no entanto, nunca aceitou os convites do rapper, que está preso