Redação GPS Quando se diz que **o brasileiro é apaixonado por café**, a afirmação não é mera figura de linguagem. Isso porque, de acordo com dados da **Associação Brasileira de Indústria de Café (ABIC), cerca de 95% da população consome o produto**. E esse consumo acontece tanto em casa quanto em cafeterias e lanchonetes.
Não é à toa que a **Bialetti**, a empresa que **criou a Moka em 1933**, mais conhecida como **cafeteira italiana**, escolheu o Brasil para abrir recentemente sua **primeira cafeteira em todo o mundo**. E olha que isso não é pouca coisa não, pois a Itália também é conhecida por ser uma grande apreciadora da bebida e sendo a terra natal da marca, seria o mais fácil de se esperar.
Claro que o empenho do empresário **Umberto Milo, idealizador do empreendimento**, contou bastante para a realização dessa façanha. Afinal, esse italiano, radicado no País, foi o responsável em trazer de forma regular para cá as famosas Mokas, e que hoje se diversifica ainda mais ao abrir as portas da **_coffeeshop_ no Iguatemi Campinas (SP)**.
“_O crescente consumo do café fora de casa nos motivou a desenvolver esse projeto. É uma honra ter o aval da Bialetti na implementação da primeira cafeteria da marca no mundo_”, afirma o representante exclusivo da marca no Brasil, que conta com a **parceria da empresária Márcia Monteiro** no empreendimento.
Um dos motivos que deve ter convencido a matriz da empresa a comprar a ideia de Milo e “_startar_” essa nova modalidade de negócio em solo brasileiro, é o fato de que **existem cerca de 3,5 mil cafeterias no Brasil**, número que aumenta para 13 mil se forem somados bares, lanchonetes e padarias (segundo estudos da consultoria **Euromonitor**).
Já **SIS/Sebrae** elaborou um relatório de inteligência que aponta a tendência no **crescimento do mercado de café premium** diretamente ligado ao **aumento do número de consumidores** que tem interesse em novos métodos de preparo. Os **_Coffee Lovers_** também se preocuparem com a origem do produto e a sustentabilidade na hora da produção.
Não é à toa que o menu da Bialetti Cafeteria é composto por **cafés com altas notas**, o chamado ‘_single clássico_’. Provenientes da **Alta Mogiana** (região do interior de São Paulo, na divisa com Minas Gerais, que produz alguns dos **melhores grãos do mundo**), são cafés marcantes, com características de caramelo, chocolate e finalização frutada.
No local são servidos vários tipos de extração, que vão do **tradicional espresso aos métodos de prensa francesa e cafés coados no _pour over_**. Tem desde o básico ‘Espresso Solo’ (R$7,90) até bebidas especiais como o ‘Irish Coffee’ – espresso, whiskey e creme de leite fresco batido (R$29,90) e o ‘Dry Irish Coffee’ – espresso e whiskey irlandês (R$29,90).
Além de consumir as bebidas na própria cafeteria, os clientes podem **levar os grãos para casa**. Também há a opção de moê-los na hora. A casa também está disponibilizando dois micro-lotes, ampliando assim a variedade de _blends_. **Direto das montanhas do Caparaó (MG)**, podem ser degustados o ‘_Calda de Pudim_’, com corpo delicado e caramelizado, ideal para quem gosta de doçura e baixa acidez, e o ‘Caparaó’, café com notas de frutas amarelas, acidez média e aroma floral.
Claro que **no local também tem guloseimas** para acompanhar as bebidinhas, assim como a **venda de produtos** da marca. Mas isso é assunto para uma próxima matéria. Quem sabe quando a gente descobrir se o negócio **vai virar franquia** ou ainda, **quando uma Cafeteria Bialetti chegará a Brasília?** Estamos mesmo ansiosos é por essa resposta. Não é mesmo Queridos Leitores?
