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Presidente do TSE, Cármen Lúcia também defende o ministro Alexandre de Moraes

Ministra se referiu a Moraes como um "grande ex-presidente" do TSE, que cumpriu "um enorme papel" nas últimas eleições
Cármen Lúcia fez elogios ao seu antecessor na condução das eleições de 2022
Cármen Lúcia fez elogios ao seu antecessor na condução das eleições de 2022. Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

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A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, também saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, seu antecessor na chefia da Corte, após a divulgação de mensagens em que o magistrado pede a confecção de relatórios sobre bolsonaristas. Cármen Lúcia se referiu a Moraes como um “grande ex-presidente” do TSE, que cumpriu “um enorme papel” nas últimas eleições, e destacou que as condutas dos chefes da Corte devem ser formais para garantir a liberdade do eleitor.

A presidente do TSE acompanhou as manifestações do presidente e do decano do Supremo – Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes -, mas com uma ponderação mais técnica. Ela abordou o fato de ministros do STF integrarem a Corte máxima.

Cármen Lúcia destacou que a acumulação de cargos de ministros da Corte máxima e da Corte eleitoral “é uma escolha que o constituinte faz desde a década de 1930”. Ressaltou que os magistrados que compõem a Corte “honram a história da casa” e desempenham funções conforme mandamento constitucional.

“Não é escolha de alguém. Em circunstância de alguém estar no exercício de um cargo e também tendo no Supremo uma relatoria, como no caso que é veiculado, não se confunde as funções, não desmerece qualquer tipo de conduta adotada”, frisou Cármen sobre o caso Moraes.

A presidente do TSE ainda destacou que a Corte tem como único objetivo garantir a segurança, lisura e transparência do processo eleitoral. Segundo a ministra, “todas as condutas dos presidentes devem ser formais para garantir a liberdade do eleitor”.