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Presidente do Sindepo declara vitória parcial após recomposição da PCDF

A presidente do Sindicato dos Delegados (Sindepo-DF), Cláudia Alcântara, afirmou, nesta terça-feira (18), que a recomposição assinada pelo Palácio do Planalto e que beneficia as Forças de Segurança do DF é uma vitória, mas que a luta deve continuar. Segundo a delegada, embora seja uma recomposição salarial de 18%, ainda não atinge a meta almejada pelos Policiais Civis e Delegados.

 

A líder sindical ressaltou que a recomposição desejada é aquela que igualaria os salários da Polícia Civil aos salários da Polícia Federal. Em 2016, os policiais federais receberam um aumento salarial de 37,5%, enquanto essa medida não foi concedida aos Policiais Civis.

 

Com essa recomposição salarial, nós diminuímos essa margem de diferença entre a Polícia Federal e a Polícia Civil, e continuamos essa luta em busca da tão sonhada recomposição salarial porque ela nos dirá o quanto nós somos de verdade valorizados pelo governo“, disse.

 

Apesar de reconhecer que o dia é de celebração, Alcântara ressaltou que a batalha por uma recomposição salarial justa ainda não acabou. A presidente do Sindepo também expressou sua gratidão aos parlamentares e autoridades que apoiaram a causa. 

 

Reconhecemos que hoje é um dia de celebração, porque é uma vitória, também não foi fácil a gente conseguir fazer a inserção nos contracheques dos Policiais Civis, dessa recomposição salarial, foi uma coisa bem sofrida, bem demorada, onde tivemos que contar com o apoio de vários parlamentares, tanto os dos Distrito Federal, como da bancada federal no Congresso Nacional. À esses atores, à estes Parlamentares, todos que de alguma forma colaboraram para que hoje nós tivéssemos esse reajuste salarial, os nossos sinceros agradecimentos“, emendou.

 

Medida Provisória

Nesta terça-feira (18), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), assinou a medida provisória (MP) que prevê um reajuste médio de 18% para os policiais civis, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal. O aumento será concedido em duas parcelas.

 

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a primeira parcela, com um acréscimo médio de 9%, será incorporada a partir da publicação da MP e já deve constar no próximo contracheque. A segunda parcela, também de 9%, será aplicada somente em 2024.

 

Inicialmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia solicitado que o reajuste fosse concedido de uma só vez. A solicitação foi feita pela então governadora interina, Celina Leão (PP), em fevereiro deste ano.

 

Após quatro meses, o governo federal apresentou uma proposta para a recomposição salarial em três parcelas anuais, a partir de 2023. No entanto, essa sugestão foi rejeitada tanto pela bancada do DF no Congresso Nacional quanto pelos representantes dos policiais e bombeiros.

 

Posteriormente, o governo federal chegou a um acordo para o reajuste ser concedido em duas parcelas: a primeira em julho de 2023 e a segunda em janeiro de 2024.
 

 

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