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Presidente do Equador autoriza uso de armas por cidadãos para defesa pessoal

Medida vale para o estado de Guayaquil, onde a violência de gangues disparou uma onda de delinquência

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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou a autorização para o porte e uso de armas de uso civil para defesa pessoal. Além disso, decretou estado de exceção em Guayaquil e seus arredores, no momento em que a cidade costeira enfrenta uma onda de delinquência, em um esforço oficial que inclui toque de recolher a partir da 1h.

 

Lasso anunciou as medidas em mensagem televisionada, na qual também autorizou o uso de sprays de pimenta para defesa pessoal. Segundo ele, tudo é parte de uma “cruzada pela segurança”. Elas foram adotadas em Guayaquil após um homem colar explosivos em seu corpo durante várias horas, até que a polícia conseguiu retirá-los e desativá-los.

 

Guayaquil encerrou o trimestre com 555 homicídios intencionais, segundo o governo. Lasso disse ter reforçado o pessoal policial com 130 veículos reabilitados e 400 novos agentes. 

 

Em dezembro do ano passado, Lasso encontrou-se com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir um acordo de cooperação em segurança focado no combater à violência promovida por gangues. O Equador se prepara para iniciar um mandato de dois anos no Conselho de Segurança das Nações Unidas. 

 

Crise institucional

Paralelo ao que ocorre em Guayaquil, Lasso enfrenta uma crise política, pois uma comissão do Congresso recomendou julgá-lo por corrupção e “crimes contra a segurança do Estado e a administração pública (suborno, corrupção e peculato)”. O caso tem como base a denúncia feita pelo site “La Posta”, que revelou, em janeiro, a existência de uma suposta estrutura de corrupção em empresas públicas equatorianas montada por Danilo Carrera, cunhado de Lasso. 

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