O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, em parceria com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciaram, na última segunda-feira (11), a criação do Museu da Democracia.
O espaço será erguido no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, situado no coração do Rio, ocupando o local original da primeira sede do TSE no início do século XX.
O anúncio ocorre após recentes atos do 8 de Janeiro, que desafiaram a democracia brasileira. O Museu da Democracia tem o objetivo de abordar momentos críticos da história do Brasil, desde os primórdios da República até o período da ditadura militar.
Para o ministro Alexandre de Moraes, a concepção do local é uma resposta aos ataques à democracia e à Justiça Eleitoral, além de reforçar os valores do sistema democrático brasileiro.
“Surge a ideia, a ideia foi do prefeito, o prefeito Eduardo Paes, de nós recuperarmos esse prédio, transformando-o no Museu da Democracia, para contar a história da democracia brasileira”, disse.
Eduardo Paes complementou a fala do magistrado, ressaltando que uma parte significativa da sociedade brasileira, por ignorância, apoia ideias antagônicas à democracia.
“É assustador a gente perceber uma quantidade importante da sociedade brasileira defendendo estado de exceção, defendendo golpe, defendendo ditadura. Eu não tenho dúvida de que a principal razão disso é a ignorância”, completou Paes.
O acordo firmado entre Moraes e Paes prevê que a Secretaria Municipal de Cultura selecionará uma Organização de Sociedade Civil (OSC) para gerir o museu. Embora ainda não haja uma data oficial para a inauguração, o prefeito expressou sua determinação em tornar isso uma realidade o mais breve possível.
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