Os preços médios do etanol hidratado caíram em seis Estados, subiram em 17 Estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em dois Estados na semana entre 16 e 22 de abril. No Amapá não houve pesquisa. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,05% na semana em relação à anterior, de R$ 3,90 para R$ 3,98 o litro.
No Distrito Federal, o preço médio saltou de R$ 4,01 para R$ 4,10, um aumento levemente superior a 2%.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 2,90% na semana, de R$ 3,79 para R$ 3,90. São Paulo foi também o Estado que apresentou a maior alta porcentual na semana. A maior queda porcentual ocorreu no Estado de Rondônia, de 3,18%, de R$ 5,03 para R$ 4,87 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,34 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,60, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,94 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,02%, de R$ 3,94 para R$ 3,98 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 7,69% de aumento no período, de R$ 4,55 para R$ 4,90 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Piauí, com -8,16%, de R$ 4,78 para R$ 4,39 o litro.
Competitividade
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 16 e 22 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,23% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,45%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.