“Na coleção há um humanismo no coração desse futuro; há o corpo, a silhueta dentro da silhueta, a pessoa e a manufatura da Couture. A coleção se trata de estrutura e decoração, onde os dois tornam-se indivisíveis. Eu queria a ideia de precisão e emoção ao mesmo tempo”.
A frase de Kim Jones exalta o dálogo entre poesia e realidade no desfile de Alta-Costura da Fendi em sua temporada Primavera/Verão, apresentada na última quinta-feira (25) em Paris.
Uma coleção ‘futurística’ que junta as variantes do passado para construir o presente e o futuro. No desfile, a Fendi apresenta a silhueta ‘Scatola’ – que significa caixa – e mantém o padrão preciso e geométrico de corte das peças.
Volumes criados por tecidos como o gazar de seda pura, peças em cashmere e vicunha, vestidos em malha canelada, franjas leves e a presença abundante da pele de crocodilo marcaram o desfile da nova coleção.
Ícone da casa italiana, a bolsa Baguette ganha versões personalizadas com croco macio, bordados fluidos com franja e até uma versão trabalhada em materiais preciosos como ouro branco 18 quilates, pavê de diamantes brancos e folha de platina aplicada em croco.
