A Praça dos Três Poderes, ponto que interliga as sedes do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional passará por uma reformulação. Segundo o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, nesta terça-feira (22), o projeto irá priorizar a modernização e a segurança.
A obra vai custar cerca de R$ 22 milhões e deve ser concluída em julho de 2026, cerca de três anos e meio após invasões e depredações do 8 de janeiro de 2023.
“A Praça dos Três Poderes deve simbolizar paz, não terror e medo. A intenção em restaurá-la é que a praça volte a ser ocupada pela população”, disse Leandro Grass.
Melhorias
Entre as melhorias da Praça dos Três Poderes estão previstos itens como modernização de bancos, iluminação de monumentos, instalação de rampas de acessibilidade e de piso tátil para pessoas com limitações físicas e visuais, respectivamente, além de obras de drenagem, sinalização e ativação de câmeras de segurança.
Também foram incluídas melhorias no espaço Lúcio Costa, onde está situada a maquete de Brasília, e no Museu da Cidade.
A reforma atende reivindicações dos próprios visitantes, que, em consulta pública realizada no ano passado, reclamaram de falhas de acessibilidade e de segurança. A pesquisa apontou ainda a necessidade de haver um mobiliário urbano (bancos e pontos com sombra) apropriado aos usuários e maior quantidade de lixeiras e de bebedouros.
Lei Rouanet
Os recursos deverão ser captados junto a empresas privadas pela Lei Rouanet. Essa é uma entre as diversas parcerias acertadas entre o órgão e o GDF, que incluem a restauração do Catetinho e do Museu Vivo da Memória Candanga.
Obras do Catetinho receberão cerca de R$ 500 mil e as do Museu Vivo da Memória Candanga, R$ 200 mil.